fanzine Tertuliando (On-line)

Este "blog" é a versão "on-line" da fanzine "Tertuliando", publicada pela Casa Comum das Tertúlias. Aqui serão publicados: artigos de opinião, as conclusões/reflexões das nossas actividades: tertúlias, exposições, concertos, declamação de poesia, comunidades de leitores, cursos livres, apresentação de livros, de revistas, de fanzines... Fundador e Director: Luís Norberto Lourenço. Local: Castelo Branco. Desde 5 de Outubro de 2005. ISSN: 1646-7922 (versão impressa)

sábado, fevereiro 26, 2011

Quem tem medo do telemarketing ?

O telemarketing é uma espécie de filme de terror , agressivo e cheio de violência , por isso o programa que se segue pode conter linguagem aconselhável a pessoas sensíveis …

Se você é viciado no telefone, telmóvel ou computador ? Então esta crónica é para si.Sente-se se não irá cair.Desligue o telemóvel e fique confortável.Não permita que ninguém o interrompa. Até porque não é assim tão difícil trabalhar num call- center , até as crianças o sabem fazer …
É só mexer no telefone …
Comecemos então o engate! Nunca foi tão fácil caçar velhas … já a baterem com os sapatos para a cova … e é aí que se deve perguntar … o Senhor Ludovico está ?
SE ele morreu , não desista , pergunte-lhe então do que é que ele morreu e se ele gosta da campa em que está ? Se pagaram o funeral por inteiro ou parceladamente ?
- O meu marido poderá telefonar ao serviço ao cliente ?
- Porquê Dona Lêndia?
- É que ele tem dado muitas cambalhotas no túmulo.Os ossinhos dele estão todos espalhados , não se percebe absolutamente nada do que é …
- Como é que se chamava o seu marido ?
-Lucídio! Ele acha indecente o que vocês fazem aos operadores …
A chamada cai . Nem se quer deve haver mais conversa .
Antes de passarmos a analisar todo este processo, devemos seguir o processo de mais uma chamada .Desta vez de um viúvo com a idade compreendida entre os 75 e os 80 anos .Deverá a campa do morto ter alarme , não vá o Diabo tecê-las .E se de repente o viúvo lhe der a morada do cemitério ? Como é que o operador reage?
Bem vistas as coisas , como diria Hercule Poirot se seguirmos todos os pormenores acabamos por chegar ao assassino … neste caso ao mentor deste roubo… Será possível incluir nessa venda missa de corpo presente com música de Marlyn Manson? Ou mais especificamente dos Moonspell ?Como é que o morto passaria o dia do seu aniversário no cemitério ? Sózinho ?Ou teria a visita da família com bolo de aniversário incluído? Não deveríamos pedir para colocar uma televisão no cemitério ? De manhã a esposa assisitiria ao programa do Manuel Goucha ,à tarde o programa da Júlia Pinheiro , às sete da tarde assistiriam ao “Preço Certo “ com Fernado Mendes , ao telejornal e às novelas da TVI.

Melhor do que isto é calcular a gasolina gasto no caminho do funeral (poupando 50 cêntimos de pagamento combustível ) cobertura em todo o mundo quando alguém morrer fora do país e o corpo seja deportado para o país de origem. Por último as transferências gratuitas caso o motorista for um assaltante e ameace tomar como resgate o corpo da esposa falecida.Nesta visita guiada ao mundo maravilhoso do call- center o que faz falta é animar o cliente.A operadora pode colocar questões com os defundos pode questionar:
- Como conseguirão os mortos lidar com os vivos?Aceitará a suafamília usar o dinheiro como mais lhe achar conveniente?

Para estas coisas deveríamos chamar duas pessoas muito queridas do público português a Linda Reis e o Alexandrino, ela incorporaria a Princesa Diana e ele acreditaria que era o Doddye Al-fayed… até bem poderiam ser os supervisores desta operação triunfo. Enquanto a Pomba Gira incitaria as suas colaboradoras a fazerem bruxarias para fazer vendas, o hipnotizador faria com que os formandos recusassem receber o dinheiro da formação, porque o call- center é uma coisa muito séria!

sexta-feira, fevereiro 25, 2011

LA HISTORIA DETRÁS DEL CUADRO


Mi casa es la más vieja de todas las que hay en mi aldea, según me ha dicho mi madre tiene más de 50 años y en su tiempo fue la más grande y mejor construida del lugar. Casi todas las casas viejas tienen una o mas historias al igual que cada mueble con las que se les decora… y mi casa no podía ser la excepción. Durante mucho tiempo vi un cuadro colgado en la sala, muchos de los amigos de la familia o gente que nos visitaba por primera vez se enamoraba de esta pintura. Incluso recuerdo que una de mis primas que hacía mucho no veíamos quiso comprársela a mi madre cuando vino de viaje a Guatemala. La verdad nunca le puse mucha importancia a este cuadro para mi era solo un adorno más de mi madre… ha es que a ella se le ocurre cada cosa, entonces un día mientras ordenaba la casa se me ocurrió bajar el cuadro para darle una limpiadita… cosa que nunca había hecho jajaja. Entonces mientras los limpiaba pude ver un nombre escrito en la parte inferior del marco. Si, era le nombre de Olga Espinach, nunca había escuchado este nombre y me dio mucha curiosidad entonces se me ocurrió preguntarle a mi madre de donde había sacado este cuadro? Ella me conto que la pintura la encontró mi tío José mientras regresaba de trabajar en las siembras de maíz justamente la mañana después del derrocamiento de presidente Jacobo Arbenz en junio de 1954 en la casa del lago del señor Alfonso Martínez, un señor muy adinerado el cual era muy amigo del en ese entonces presidente. Justamente por esta amistad los oficiales del ejército allanaron sus propiedades incluyendo esta casa, localizada en las orillas del lago de Amatitlán. Para mi tío la pintura no era más que un pedazo de tela que los oficiales arrancaron de algún mantel, pero cuando mi madre la vio, le dijo que se la regala y entonces le mando a fabricar un marco. Después de saber todo esto comencé a investigar acerca de la mujer que había pintado el cuadro, enseguida imagine que se trataba de alguien importante y famosa, y si efectivamente se trataba de doña Olga Espinach una pintora famosa costarricense la cual es la fundadora de la Escuela Casa del Artista en Costa Rica. Supe más de doña Olga por un gran amigo el pinto Miguel Ángel Azofeifa quien me informo del lamentable fallecimiento de esta joya del arte en Centro América. En realidad no se si esta pintura es original o no aunque en algún momento estuve muy interesada en saberlo ya que quería ponerla en venta. Miguel me ha hecho recapacitar que podría tener en mis manos no solo una obra de colección sino también un bonito recuerdo de ella y de ese acontecimiento en Guatemala. Así que he decidido conservarlo, considerando que me gusta como se ve en la sala de mi casa y también mi gusto por las antigüedades.

Etiquetas: , , ,

terça-feira, fevereiro 22, 2011

A arte e a sua mensagem, numa obra de João Alaíz


Obra de João Alaíz.

(Foto de Luís Norberto Lourenço)


Que nome daria o leitor ao quadro?

Será a mensagem actual?

Etiquetas: ,

domingo, fevereiro 20, 2011

António Salvado, 75 anos de vida

António Forte Salvado festeja hoje 75 anos de uma vida dedicada ao ensino, à cultura, aos museus, à história da medicina, à literatura, em especial à poesia...


Lembremos as palavras de um Alfredo Pérez Alencart, dias antes do lançamento de "Odes", de António Salvado:



A breve recolha de imagens é um exclusivo tertuliano.

Muitos parabéns a António Salvado!

Etiquetas: , , ,

terça-feira, fevereiro 15, 2011

Esta não será uma carta de amor vulgar*

Esta não será uma carta de amor vulgar.

Nem sei bem o que isso é... Como esta vai ser...

Tenho quase a certeza que não te vou dizer que és o amor da minha vida, que quero casar contigo, ter imensos filhos com o teu cabelo e os meus olhos. E não to vou dizer porque não sei o que isto é.

Posso dizer-te que não sei o que é o amor. Posso dizer-te que, no passado, muitas vezes confundi amor com necessidade, pena ou até mesmo amizade. Posso dizer-te que já acreditei que me amavam, entreguei-me, e perdi-me por completo.

Portanto, posso afirmar com toda a certeza que aquilo que tenho contigo, por agora, para mim, não tem nome. Amor? Talvez. Depende muito da definição desta palavra.

Posso dizer-te que, enquanto estou deitada nos teus braços, penso muito nessa palavra, neste sentimento, na expressão que me sai sincera e instintivamente dos meus lábios que desejam os teus para os teus ouvidos « Amo-te ».

Penso também naquilo que sou. Naquilo que alegadamente amas, em todas as minhas imperfeições, que quero corrigir contigo. Penso também na pessoa diferente que sou ao teu lado: alguém melhor. Mais optimista. Mais feliz.

Porque é isso que me fazes, feliz. Desde o momento em que o meu corpo tremeu quando te viu. Desde o momento que senti o teu coração bater fortemente antes do nosso primeiro beijo. Desde a nossa primeira conversa. Desde que nos tornámos um.

Enquanto estou deitada nos teus braços penso também em ti. Provavelmente reparas que olho para ti sorrateiramente. Gosto de pensar que alguém tão bonito, tão especial como tu gosta de mim. Mas gostar gostar. Não está a fingir. Não o diz para me usar e deitar fora.

E sei isto porque não o dizes: eu vejo-o. Vejo-o no teu olhar. Em simples gestos. Sinto-o no teu abraço.

Não sabes o quanto eu gosto de ti. O quanto penso em ti quando não estou contigo. O quanto preciso do teu abraço quando algo não corre bem. O quanto adoro ver-te chegar e odeio ver partir. O feliz que fico quando te faço sorrir, com esse sorriso genuino. O feliz que fico quando me dás a tua mão e me levas contigo. O quão feliz fico quando me beijas e me fazer voar. Voar de felicidade. Voar de prazer. Voar sem nada a minha volta. Só tu e eu. Porque só nós importamos quando estamos só os dois. Porque todo o mundo pára quando estou contigo, apesar de, infelizmente, o tempo passar a correr quando contigo estou, e ires sem me levares ao teu lado.

Mas gosto de pensar que um dia vou contigo. Que um dia me levas pela mão até ao teu mundo. Que um dia o meu mundo não vá sentir a minha falta e eu vá para o teu, contigo.

Não.

Vamos criar oficialmente um só nosso. Onde poderemos voar livremente. Onde os nossos caminhos se cruzam infinitas vezes. Onde o tempo pára nos momentos perfeitos. Onde brinco com o teu cabelo á vontade. Onde brincamos os dois até á exaustão. Onde poderei sentir o teu coração bater na minha pele nua que adoras percorrer, no meu corpo que adoras descobrir. Onde adormecemos nos braços um do outro, sem ter que ter o prazer de te encontrar nos meus sonhos, porque já estou entrelaçada num. Onde ilumino a tua noite com estrelas. Onde não te sentes sofucado pelas trevas. Onde nos sentimos alguém. Onde isto perdura. Amor. Sim, amor. Porque por mais que ande em labirintos na minha mente, tentando encontrar desculpas para não chamar isto de amor, para não me entregar, para não correr o risco de me magoares, partires este frágil coração, não consigo. Sempre quis algo verdadeiro. Agora tenho-o. Espero mesmo que o que sentes por mim seja verdadeiro porque... Eu sou tua. O que sinto por ti é amor. Amo-te com todo o meu ser. E algo me diz que o sentes também, portanto vá. Vou admitir. Vou-me entregar oficialmente e deixar todo o mundo a saber.

A saber o quanto te amo.

A saber o quanto me amas.

A saber o quanto sou tua e tu és meu. Só meu. Por agora. Ou mesmo para sempre.

Tua,

*Svamp


Nota editorial:

Com orgulho volto a publicar um texto duma antiga aluna... disfrutem!

Etiquetas: , ,

sábado, fevereiro 05, 2011

APRENDER A LEVANTARNOS


APRENDER A LEVANTARNOS

Guatemala 04 de febrero del año 1976 03:03:33 de la mañana.

En la madrugada del 4 de febrero de 1976 Guatemala fue sacudida por un fuerte sismo que duro aproximadamente 49 segundos su intensidad fue de 7.6 grados en la escala de Richter según los expertos lo equivalente a la explosión de 2 mil toneladas de dinamita. Muchos dirían solo 49 segundos pero para los guatemaltecos fue una eternidad.

Este fuerte sismo dejo mucha destrucción a su paso. Se calcula que fueron 23,000 muertos, 76,000 heridos y más de 350,000 damnificados eso sin contar las perdidas económicas en infraestructura, como puentes carreteras, viviendas y con esto la destrucción de los servicios básicos como: el agua y la luz.

Para ese año yo ni siquiera había nacido pero mi madre hacía 1 mes y medio que había dado a luz a mi hermano Marco. Mi madre me cuenta que eso fue terrible, dice que se escuchaba como si algo con mucha fuerza venía en camino y se escuchaba cuando la gente gritaba asustada, además me cuenta algo curioso; dice mi madre que poco antes del terremoto los perros aullaban como locos y las gallinas de la vecinas no paraban de cantar, parecía como si ellos presintieran lo que iba a pasar. Dice mi madre que cuando todo paso todos salieron a la calle a tratar de ayudar a los heridos pero afortunadamente nadie murió en esta área sin embargo en la ciudad y en otros municipios y departamentos muchos murieron. Mi padre contaba que para evitar que brotaran enfermedades y pestes tuvieron que hacer fosas enormes para enterrar a los muertos, dice que colocaban uno sobre otro porque en los cementerios no se daban abasto y no había mucho tiempo para hacer un velatorio.

El terremoto del 76 fue una catástrofe que golpeo fuertemente a mi país, pero también creo en mi corazón que fue algo que demostró una vez mas que podemos levantarnos del suelo, que podemos superar todos los obstáculos que se nos presenten, que podemos unirnos para ayudarnos a ser cada día mejores personas con valores y principios.

Hoy nuevamente Guatemala recuerda ese día, recuerda sus victimas con dolor, tristeza y nostalgia pero también recuerda ese día como el día en que todos eran hermanos, el día en que no había estatus social, el día en que la naturaleza los hizo recordar aquello que dice “Del polvo somos y al polvo regresaremos”

Etiquetas: , ,

quinta-feira, fevereiro 03, 2011

MI BIBLIOTECA

MI BIBLIOTECA

Vivo en una aldea llamada Tacatón, que es una de las más famosas de Amatitlán, un pueblo famoso por su lago, sus montañas y por supuesto por los constantes temblores ocasionados por el volcán que lo formo. Amatitlán está a una hora de la ciudad de Guatemala.

Me gusta tanto mi aldea, es tan bonito aquí. Desde que tengo memoria aquí siempre nos ha gustado crecer, me refiero a que siempre nos ha gustado la prosperidad y avanzar en cuanto a educación, salud, bueno todo lo que sea en pro del mejoramiento de nuestra aldea. Mi madre me ha contado que la primera escuela era de paja y los cuadernos eran unas pizarras donde tenías que tener cuidado de no borrar la tarea porque sino… te iba mal con el maestro. El uniforme… que puedo decir dice mi madre que no usaban y que asistían a la escuela con la misma ropa de la semana pasada y no usaban zapatos. Que tiempos tan difíciles, pero el tiempo pasa y así también avanzamos, se construyo una nueva escuela y con ello surgió la idea de una biblioteca. El embajador de España en Guatemala, tenía una finca a orillas del lago donde pasaba los fines de semana con su familia, entonces fue ahí donde su esposa tuvo la inquietud de trabajar con los jóvenes de la aldea y para ayudarnos que mejor que una biblioteca donde cultiváramos el habito de la lectura, entonces empezó la construcción de este sueño, en mi memoria recuerdo que estaba junto a la iglesia católica era pequeña y se llamaba Biblioteca Tacatón “Elida de Paredes Luna”. La verdad no recuerdo que me gustara mucho leer y tampoco creo que al resto de mis amigos jajaja , viéndose con este problemita a doña Elida se le ocurrió algo para atraer nuestra atención. Prometió que si leíamos por lo menos 2 libros en un mes nos regalarían una playera o t-shirt como premio a nuestro interés por leer más. Recuerdo que todas las tardes después de terminar las tareas asistíamos a la biblioteca a leer libros de literatura o a investigar las tareas que nos dejaban en la escuela. En mi memoria recuerdo que me fascinaba un libro llamado Cara Samba y Los Arboles Muren de Pie, no recuerdo los nombres de los autores, solo se que eran escritores Guatemaltecos, aunque a veces prefería los libros de chistes escondidos entre los libros de muchas paginas y también me gustaba la biblioteca porque ahí veía a el chico que me gustaba y siempre me sentaba junto a el. Mientras estábamos en la biblioteca la encargada de cuidarnos hacia tejidos de colores para doña Elida, y tomaba nota de nuestros nombres y los libros que estábamos leyendo para después pasar el informe y así a fin de mes recibir nuestro regalo. Recuerdo que cada vez que doña Elida nos visitaba traía nuevos libros y nos llevaba chocolates. Así funciono por mucho tiempo la biblioteca hasta que con el tiempo muchos dejamos de asistir unos por falta de interés otros porque ya estudiaban fuera y se les hacía mas fácil en otro lugar que ahí y pues al final porque la información que estaba en los libros de la biblioteca ya no era tan actualizada, entonces se llego el día en que ya nadie iba a la biblioteca. Entonces se lleno de polvo de telas de araña y sus libros olían a húmedo. Hace unos años se hicieron unas remodelaciones a la iglesia y la biblioteca fue reducida en tamaño. Hasta ahora ya nadie va a la biblioteca por lo que permanece cerrada, bueno hace un par de meses la visite porque quería leer algo, realmente fue triste encontrar sus libros tirados por todos lados y oliendo a húmedo. No había recordado nada de esto hasta que un amigo me hizo volver en mis memorias. Así que mañana estaré de nuevo en la biblioteca para buscar un libro que el me recomendó, claro esta vez visitaré este lugar pero sola ya sin todos aquellos que todas las tardes me acompañaban y sin el chico que me gustaba.

Etiquetas: , , , ,