fanzine Tertuliando (On-line)

Este "blog" é a versão "on-line" da fanzine "Tertuliando", publicada pela Casa Comum das Tertúlias. Aqui serão publicados: artigos de opinião, as conclusões/reflexões das nossas actividades: tertúlias, exposições, concertos, declamação de poesia, comunidades de leitores, cursos livres, apresentação de livros, de revistas, de fanzines... Fundador e Director: Luís Norberto Lourenço. Local: Castelo Branco. Desde 5 de Outubro de 2005. ISSN: 1646-7922 (versão impressa)

sexta-feira, abril 25, 2008

Roteiro dos Arquivos Municipais Portugueses

quarta-feira, abril 23, 2008

Viola Delta, Vol. XLV



"Viola Delta", Volume XLV, Coordenação de Fernando Grade, Edições Mic, Janeiro de 2008.
Celebram-se os trinta anos dos cadernos de poesia "Viola Delta".

Neste volume: 
Aal Aarão, Ângela Leite, António Salvado, Armando Taborda, Armando Ventura Ferreira, Cecília 
Melo e Castro, Delmar Maia Gonçalves, Fernando Grade, Fernando Pinto Ribeiro, João Martim, 
Joaquim Evónio, José do Carmo Francisco, José Manuel Travado, Luís Ferreira, Luís Filipe João, 
Manuel Ramiro Salgueiro, Maria Almira Medina, Maria Natália Miranda, Mário Machado Fraião,
M. Conceição Baleizão, Mendes de Carvalho, Myriam Jubilot de Carvalho, Olga Fonseca e Rui Ferreira Bastos. 

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segunda-feira, abril 21, 2008

Francisco Tavares Proença Júnior na Arkeos, por Luís Filipe Antunes



Publica-se na "Arkeos - Perspectivas em Diálogo" n.º 22, do CEIPHAR do IPT, o resumo de dissertação de Mestrado em Arqueologia Pré-Histórica e Arte Rupestre, pelo Instituto Politécnico de Tomar e Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, orientada pelo Prof. Dr. Luiz Oosterbeek.
Luís Filipe Alves Ribeiro Antunes, foi um dos congressistas do Congresso Internacional de Arqueologia que decorreu de 17 a 19 de Abril de 2008, no Museu Francisco Tavares Proença Júnior, em Castelo Branco, numa organização deste museu e da sua Sociedade de Amigos.
Aí abordou a obra de Francisco Tavares Proença Júnior enquanto arqueólogo.  
O ISBN: 978-972-95143-2-6 e o ISSN: 0873-593X da publicação.

"Tertuliando - Fanzine da Casa Comum das Tertúlias" esteve lá.

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quinta-feira, abril 17, 2008

TALVEZ

Como falar sobre a memória recente relativamente a acontecimentos traumáticos? Esta é sem dúvida uma das tarefas a que os investigadores portugueses, historiadores e outros cientistas sociais como antropólogos e sociólogos se propuseram nos últimos anos a estudar através de exemplos de outros investigadores quer europeus e americanos.
A história contemporânea tem vindo a apropriar-se da memória documental isto é fotografias, documentários filmícos ou noutros casos através de entrevistas com pessoas que directa ou indirectamente fizeram parte do decurso da história recente. Estado Novo, 25 de Abril, etc. Estes assuntos têm vindo a ser debatidos nas universidades portuguesas nos Institutos de Etnologia e História Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas.
Lembrei-me de dois casos por serem mediáticos e terem recebido prémios e terem tido honras de recensões em revistas e jornais, nalguns casos os seus autores deram até entrevistas. Aconteceu com Irene Flunser Pimentel, acerca da publicação de uma obra a partir da sua tese de doutoramento (“A História da PIDE”, Temas e Debates) que recebeu o Prémio Pessoa o ano passado, e Paula Borges Santos (“Igreja Católica, Estado e Sociedade -1968-1975, Eds. ICS) que foi distinguida com o Prémio Fundação Mário Soares 2004.
Por debaterem o assunto com que iniciei esta crónica, foi nelas que caiu a minha escolha.
Se por um lado, uma das teses causa revolta, vergonha e nos questionamos como foi possível todo aquele mecanismo?
A outra faz uma reflexão sobre as ligações entre a Igreja e o Estado no ocaso do Estado e no início de uma nova era que a algumas pessoas olham nostalgicamente pois foi vista, nos primeiros dias como um verdadeiro conto de fadas onde os verdadeiros vilões são castigados. Outros verão como o fim de uma época e uma verdadeira dor de cabeça.
Para Irene Pimentel estudar a história da PIDE não implica perdoar, parafraseando um outro autor que cita na introdução. Quem quiser saber poderá ler o livro... só terá que se dirigir a uma biblioteca, ou uma livraria... "Compreender não é perdoar. Estes homens são seres humanos e não monstros, obedecem a ordens". Quem não leu já o romance “As Benevolentes”? Um megaromance em que a personagem central aborda o mesmo nas primeiras páginas, narra aquilo que se fazia antes da guerra, cuja acção foi atribuída às SS. Uma enigmática estrutura nazi. Talvez por isso seja necessário falar de dois acontecimentos passados recentemente.
O seminário Internacional sobre a Memória, organizado pela Fundação Mário Soares e pelo Instituto de História Contemporânea, onde historiadores, antropólogos, museólogos, advogados e outras personalidades presentes puderam debater estes e outros assuntos.
O segundo caso de que vos gostaria de falar é uma exposição patente no CCB sobre a emigração, Intitula-se "Por uma vida melhor " de Gérald Bouncord.
Visitá-la é ver uma outra realidade que a maioria das pessoas não conhece: a dos emigrantes clandestinos que procuram melhores condições ou que fogem de perseguições políticas.
Este senhor de 81 anos confessou-me num curto momento daquilo que viu e viveu nos bairros de lata feitos pelos emigrantes portugueses e da forma como ele foi tratado pela polícia política de então, a tal PIDE.
No momento da inauguração podemos não só observar os rostos daqueles que se deixaram fotografar para a posteridade. A sua cultura, a vida que trouxeram está toda nas fotos estampada no exercício de esperança de um dia terem uma vida melhor.
Ali estavam as galinhas, as barracas faziam lembrar as construções de algumas aldeias de Portugal. O interessante é na opinião de algumas pessoas podermos ver aquilo que muitos hoje continuam a não querer ver. Afinal não está na hora de mudar um pouco os temas da história contemporânea?
Não haverão outras pessoas para estudar sem ser o Senhor Presidente do Conselho?
Às vezes a memória das pessoas é muito quando olhamos o nosso presente e achamos que encontramos conforto numa época passada que rapidamente esquecemos de quão desconfortável foi. Memória curta…
Ah... e também a das imagens...! Como costuma dizer o povo... para que a memória não cesse... uma imagem vale mais que mil palavras.
Talvez por tudo isto e muito mais agarre no seu carrinho num destes fins-de-semana e largue o centro comercial onde costuma passear em fato de treino com a sua esposa e as crianças, e leve um verdadeiro murro no estômago com toda a violência a que o Restwling já vos habitou, não há ringues, nem meninas a passear a mostrar os pontos de cada rival, nem caras partidas.
Pense que a exposição irá durar pouco mais de três ou quatro meses. Porque como dizia há pouco há imagens que valem mais que mil palavras.
Talvez... como diria o outro... e como anuncia um rádio portuguesa com certeza... talvez... fazer um dueto com ele (o Pedro Abrunhosa). Talvez... Por um futuro Melhor!


António Almeida

Lisboa 25 de Fevereiro de 2008

Exposição "25 de Abril: memória e projecto de um tempo recente"*



Exposição "25 de Abril: memória e projecto de um tempo recente", Da Campanha Presidencial de Humberto Delgado à tomada de posse do I Governo Constitucional.
Patente no Museu do Canteiro de 19 de Abril a 25 de Maio de 2008.
Exposição em parceria com o Centro de Documento do Instituto 25 de Abril da Universidade de Coimbra.

Com esta exposição alusiva ao 25 de Abril de 1974, procura-se evocar de forma cronológica os eventos mais significativos das décadas de 60 e 70 até 1976 e dar uma imagem, quer da iconografia, quer da imprensa que marcou essa época.
A exposição é, assim, composta por uma cronologia ilustrada que se desenvolve de 1958 a 1976 e por uma selecção de jornais, revistas, cartazes, um documentário e documentos originais (panfletos, autocolantes e manuscritos).

Centro de Documentação 25 de Abril | Universidade de Coimbra
O Centro de Documentação 25 de Abril, criado por Despacho Reitoral nº 9/R/84,visa reunir materiais únicos, actualmente nas mãos daqueles que estiveram no centro das grandes e pequenas iniciativas que marcaram este período. O acervo do Centro de Documentação é já hoje importante e indispensável para o estudo do 25 de Abril de 1974, e mais importante irá sendo, à medida que a generosidade dos doadores contagie e provoque a de muitos outros. O Centro de Documentação 25 de Abril da Universidade de Coimbra apela a todos quantos tenham em seu poder dados e documentos sobre o 25 de Abril, muitas vezes sujeitos a contínua deterioração para que os doem ao Centro na certeza que serão preservados nas melhores condições e garantindo-lhes uma função social relevante.

* Informação enviada pelo Museu do Canteiro, imagem incluída.

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quarta-feira, abril 09, 2008

Livros dos Cantares: She Keng, tradução do Padre Joaquim Guerra

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terça-feira, abril 08, 2008

Padre Joaquim Guerra, tradutor de Confúcio alvo de comemorações

"Comemorações do Centenário do Nascimento do Padre Joaquim Guerra, S.J. (1908-1993)"

Começaram dia5 na aldeia que o viu nascer, Lavacolhos (Fundão), 
terminam a 13 na Covilhã, dia 10 passam por Castelo Branco, 
esta tarde decorreram no Fundão,
no auditória da Biblioteca Municipal Eugénio de Andrade do Fundão.

Separata da revista "Asianostra: Revista de Cultura Portuguesa do Oriente", 
n.º 1, Maio, 1994,  com entrevista 
ao Padre Joaquim Guerra, SJ, 
pelo Padre Henrique Rios dos Santos, SJ.
(entrevista feita em 29 de Dezembro de 1992)

Separata editada por ocasaião das comemorações.

O livro editado por ocasião das comemorações:

Apresentado esta tarde. Uma edição da Câmara Municipal do Fundão, a antologia de textos do
Padre Joaquim Guerra contou com selecção, organização e notas de Jorge Batista Bruxo.

O programa das comemorações:



Dia 10 em Castelo Branco, na Biblioteca Municipal Dr. Jaime Lopes Dias.

O que fica das comemorações: a edição dum livro, a oferta de livros 
do autor às várias entidades que acolheram e se associaram às comemorações, a exposição fotográfica itinerante que a acompanha, a exposição bibliográfica na Biblioteca Eugénio de Andrade, a perfomance teatral, as palestras e o descerrar da lápide evocativa.

O papel intelectual deste jesuíta português, beirão da Beira Baixa, faceta que nos importa assinalar, merece estas justas comemorações. 
O Padre Joaquim Angélico de Jesus Guerra, S. J. (Lavacolhos, 08/04/1908 - Lisboa, 25/12/1993), jesuíta natural de Lavacolhos, foi tradutor de Confúcioentr e outras obras é o autor do monumental "Dicionário Chinês-Português de Análise Semântica", Macau: Jesuítas Portugueses, 1981.

Presentes no evento desta tarde: D. Manuel da Rocha Felício, Bispo da Guarda, o Dr. Paulo Fernandes, Vereador da Cultura da C. M. Fundão, Dr. Miguel Vasco Ribeiro, Coordenador Geral do Programa, Dr. Pedro Miguel Salvado, Coordenador do Projecto Editorial e Expositivo, Dr. Jorge Batista Bruxo, Prof. Dr. José Carlos Venâncio, pela UBI, o Padre jesuíta Henrique Rios dos Santos, o Padre Abel Paulo Guerra, Fernando Paulouro, Director do Jornal do Fundão...

Voltaremos ao assunto...

Mais:
http://www.diarioxxi.com/?lop=artigo&op=34173cb38f07f89ddbebc2ac9128303f&id=2d01216e288ff2a1a0fd90c4a4b6bd0c

Tertuliando
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segunda-feira, abril 07, 2008

II Jornadas de Património de Belmonte


II Jornadas de Património de Belmonte - "Caminhos da Fé"
realizam-se no Auditório Municipal de Belmonte, a 11 e 12 de Abril de 2008.

Organização:
Câmara Municipal de Belmonte
http://www.cm-belmonte.pt

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domingo, abril 06, 2008

Sarzedas vila condal, por João Marinho dos Santos


Capa de "Sarzedas: vila condal", João Marinho dos Santos, Coimbra: Palimage, 2008
(Col. Raiz do Tempo, dir. Margarida Sobral Neto).
ISBN: 978-972-8999-46-9.
A obra reúne em livro 99 crónicas (sobre história e antropologia) publicadas durante dois anos, semanalmente nas páginas do jornal "Reconquista", pelo autor do livro, natural das Sarzedas e que contou com o apoio da Junta de Freguesia local e com o apoio da Câmara Municipal de Castelo Branco. Às crónicas junta-se um 100.º texto sobre fontes escritas para a história de Sarzedas.
A obra foi apresentada ontem, pelas 17h, no sede da Junta de Freguesia das Sarzedas.
Perto de duas centenas de sarzedenses, não poucos albicastrenses e alguns "forasteiros" não quiseram deixar de marcar presença.
O Professor Doutor João Marinho dos Santos, docente na Universidade de Coimbra, autor do livro, contou com a presença do 
apresentador, o Professor Doutor João Lourenço Roque, também ele um sarzedense, o Professor Doutor José Manuel Azevedo e Silva, a Professora Doutora Maria Helena da Cruz Coelho, o Mestre Mohammed Nadir, o fotógrafo Diamantino Gonçalves (que semanalmente nos delicia nas páginas do JF), o poeta e albicastrense Francisco Silva Amaro, o poeta e editor da Palimage Jorge Fragoso, o Mestre Pedro Salvado, o historiador da educação Helder Henriques, historiador Joaquim Moreira, o Presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco Joaquim Morão, a Vereadora Cristina Granada, o Vereador Arnaldo Brás, o Presidente da Junta de Freguesia de Castelo Branco Jorge Neves, o alcainense e secretário da Assembleia Municipal de Castelo Branco pelo PS Carlos Mingacho, o Presidente da Junta de Freguesia de Sarzedas Anselmo Levita, a única jornalista presente Cristina Mota Saraiva, do semanário Reconquista e muitos outros não quiseram deixar de se associar ao momento.

A fanzine Tertuliando esteve lá!

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sábado, abril 05, 2008

Dia do Património da Covilhã: Mostra de Artes e de Cultura


A Covilhã celebra a 19 de Abril
o Dia do Património, com uma Mostra de Artes e de Cultura, 
incluindo jornadas, workshops, exposições e propostas de percursos 
pelo património covilhanense. 
As jornadas decorrem no Cine Centro da Covilhã.

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quinta-feira, abril 03, 2008

Maria João Fernandes sobre a obra de Machaco


Ficha técnica do catálogo.




Maria João Fernandes, colaboradora do Jornal de Letras, escreve sobre a obra de Machaco. Texto publicado no catálogo da exposição de Machaco que está a decorrer na Sala da Nora, do Cine Teatro Avenida, em Castelo Branco.

Já aqui deixámos uma reportagem da inauguração da exposição a 27 de Março de 2008...

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