fanzine Tertuliando (On-line)

Este "blog" é a versão "on-line" da fanzine "Tertuliando", publicada pela Casa Comum das Tertúlias. Aqui serão publicados: artigos de opinião, as conclusões/reflexões das nossas actividades: tertúlias, exposições, concertos, declamação de poesia, comunidades de leitores, cursos livres, apresentação de livros, de revistas, de fanzines... Fundador e Director: Luís Norberto Lourenço. Local: Castelo Branco. Desde 5 de Outubro de 2005. ISSN: 1646-7922 (versão impressa)

quarta-feira, janeiro 30, 2008

Hansel e Gretel: versão alternativa...[título nosso]*

No dia em que Hansel e Gretel se perderam na floresta não foi pela falta das bola de pão que puseram no caminho e que os trataria de regresso a casa. Não, muito pelo contrário, Hansel e Gretel eram viciados em tabaco. Estavam na floresta a fumarem o seu cigarrinho, conversando sobre os seus sonhos, nomeadamente se um dia fosse, ali, construído um aeroporto. É que aquela vidinha era uma pasmaceira, tiraram os cursos da universidade e estavam ali à espera de concursos públicos para quê? Nada.

Depois aquela história de que se puseram a comer doces. Outra mentira. Quem é fumador por natureza não deixa assim o tabaco por um passe de mágica. Abram as pestanas, meus senhores! Quem vos avisa, vosso amigo é. Então não é mais que sabido que os pássaros não comem beatas
mesmo que elas frequentem a igreja?
Desde 01 de Janeiro que Portugal entrou numa nova realidade. O fumo tornou-se no oitavo pecado mortal. Depois dos sete pecados mortais o governo decidiu inventar uma nova tese teológica e um novo demónio: o tabaco. Sabemos que grande parte da nossa população é fumadora e isso faz com que as pessoas se tornem escravas desse ser que é Mr. Smoke.

Esta lei dá-nos a ideia de um novo pecado mortal ou se quisermos de uma nova versão da história da casinha de chocolate. Quem é que já não foi abordado por um desconhecido que lhe oferece um chocolate, no Bairro Alto por exemplo?
Todos nós. Mas não sabemos porque razão. Alguém decidiu baptizar esta história infantil como a casinha de chocolate por uma fantástica velhinha que alimenta os dois irmãos para os matar no fim. Errado.

A velha era traficante. Quem não se lembra da velha do Norte que tinha uma estufa canabis e quando lhe disseram que ela tinha ali charros apenas respondeu: “Ai vejam só agora até o peixe serve para essas coisas da juventude, eu que tinha esta plantinha e que a regava era a alegria da minha vida”.

Meu Deus assim se desfez o sonho de tornar dependes Hansel e Gretel dos nossos dias. Privados do seu cigarrinhos, expostos aos cravas desta e da outra vida. Os dois irmãos questionam-se: Meu Deus, mas não será que tu não nos abandonaste? Estarás tu para aí a fumar?
Deixa-nos morrer. Isso deve ser uma alegria, cheio de fumadores e tantas beatas tementes a Deus.

Já não há o prestígio e a beleza de outros tempos. Oh! Meu Deus, o que nós não fazemos por uma passinha do Algarve! Oh! Oh!

Esta velha da História da Casinha de Chocolate já não tem o prestígio de outros tempos. O tabaco mata, lê-se nos maços de cigarros. Oh! Que bom seria Deus se tu moldasses a voz dos europeus e os pusesses novamente a fumar nos centros comerciais. O que vai ser de nós? Sem casa e sem trabalho. É que assim as pessoas apanhavam mais facilmente com o fumo dos outros. Como é que a Tabaqueira irá sobreviver?

Então e os milhares de pessoas que não vão contrair o cancro de pulmão nem vão cair nas garras da nossa amiga traficante que fazia este trabalho sujo pelo filho que está desempregado e metido nas drogas até à raiz dos cabelos?

Se metade dos portugueses morresse, já viram a sorte que tínhamos? Teríamos emprego. Centros de saúde já era... Metade deles estão pelas ruas da amargura. E a tosse do fumador como vai ficar? E mau hálito de um fumador? Assim quem os beijar já não terá o sabor da Nicotina e a Mrs Smoke cantando “Bessame Mucho!”
O que será do futuro do cancro do pulmão? Mas como em Portugal nada é respeitado, nem a lei, espera-se que se continue a fumar. Talvez os dois irmãos morram porque eu já não suporto mais pagar os meus impostos para dois inúteis. Podia ser que eles fossem desta para melhor, e assim, meus caros, tudo vai mal até mesmo no melhor dos mundos! Palavra de escuteiro. Fumar é uma benção! Vá lá!!

*Por: A. Almeida


Nota:
O nosso tertuliano, António Carlos Almeida, enviou para publicação mais um texto, a pretexto duma lei muito debatida...

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sábado, janeiro 26, 2008

Luíz Oosterbeek fala da ARKEOS em Castelo Branco (I)

Breve reportagem fotográfica fanzínica...

A qualidade fotográfica não é a melhor, facto pelo qual aqui deixamos as nossas desculpas, seja como for, aqui fica documentada uma iniciativa tertuliana.

Tertúlia
"ARKEOS E CEIPHAR: Arqueologia e Pré-História em debate"
Com: Prof. Doutor Luiz Oosterbeek
(Director do Mestrado em Arqueologia Pré-Histórica e Arte Rupestre, Professor Coordenador do Instituto Politécnico de Tomar)
Museu Francisco Tavares Proença Júnior, Castelo Branco,
26 de Janeiro de 2008, 15h
Organização:
Casa Comum das Tertúlias



O convidado: Luiz Oosterbeek


Vista parcial da tertúlia: Luís Filipe, Pedro Salvado, José Afonso...


Vista parcial da tertúlia:
José Afonso, Deolinda Bastos (quase totalmente tapada), Manuel Lopes Dias, Celeste Capelo, Maria João Capelo e Luiz Oosterbeek.

A Casa Comum das Tertúlias agradece ao Prof. Dr. Luiz Oosterbeek o facto de ter aceite o nosso desafio, ao Museu Francisco Tavares Proença Júnior por ter acolhido mais uma iniciativa nossa e a todos os presentes. Em relação a estes últimos, permitam-nos destacar algumas presenças, alguns dos quais tertulianos habituais: o investigador Pedro Miguel Salvado, a nossa colega de História Maria João Capelo, o investigador Luís Filipe (que recentemente defendeu uma tese sobre Francisco Tavares Proença Júnior) e o arquitecto José Afonso.
Ainda os nossos cumprimentos para a nossa tertuliana Deolinda Bastos e para o tertuliano e engenheiro Manuel Lopes Dias.

O projecto editorial da ARKEOS, o trabalho do CEIPHAR, o trabalho da ArqueoJovem, o Museu de Arte Pré-Histórica e do Sagrado do Vale do Tejo, de Mação, o acolhimento que Instituto Politécnico de Tomar em relação às áreas científicas da História, da Pré-História, da Arqueologia, do Património e afins, as "guerras" da arqueologia, a denominação das regiões portuguesas, a leitura sobre a investigação arqueológica em Portugal e o papel que nela teve Francisco Tavares Proença Júnior, a experiência da "Geração Tejo"...

Abordado ainda na tertúlia o Colóquio Internacional "Cem anos de investigação arqueológica no Centro Interior", o qual decorrerá a 17 e 18 de Abril de 2008, em Castelo Branco, no Museu Francisco Tavares Proença Júnior.
A organização será do Museu Francisco Tavres Proença Júnior e da sua Sociedade de Amigos, a SAMFTPJ, para já ainda só com o apoio da Câmara Municipal de Castelo Branco e sendo a coordenação científica do nosso convidado de hoje, o tema veio à baila.

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domingo, janeiro 20, 2008

Castelo Branco acolhe Economia Solidária em seminário




I Seminário de Economia Solidária, na Biblioteca Municipal de Castelo Branco, a 22 de Janeiro de 2008, numa organização da Associação Ecogerminar.

Inscrevam-se:
INscrição gratuita, limitada a100 lugares sentados.
E-mail: ecogerminar@gmail.com
Tlm. 917 970 214 / 967 851 237



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sábado, janeiro 19, 2008

Pequena lista dos excluídos...

Quem não sabe, não pode esquecer o que não sabe, não é verdade?
É por isso que desculpamos os ideólogos deste concurso!
Seja como for, para a próxima aprendam... ou aconselhem-se com quem sabe... na autarquia em questão há dois funcionários, um do quadro, outro destacado pelo ME, com Licenciatura em História: Sílvia Moreira e Américo André.
Se por qualquer motivo não os queriam como membros de tão selecto júri "especialista" em concursos, melhor seria requisitar alguém, como muitos fazem!
Certamente que conhecem estas obras e outras, tão ou mais importantes que outras (mal) citadas (e copiadas), quanto ao lugar a concurso... simplesmente não existe, como muito bem disse o nosso amigo Joaquim Baptista:

http://porterrasdoreiwamba.blogspot.com/2008/01/concursito-virtual-ii.html#links
http://porterrasdoreiwamba.blogspot.com/2008/01/concursito-virtual.html#links

Quem "montou" este concurso tentou passar uma rasteira ao Presidente da edilidade, Joaquim Morão, melhor ler-se o que se assina na próxima... já que não se pode confiar nalguns pareceres!


Júlio Rocha e Sousa, publicou em 2000 este livro
"Pelourinhos do Distrito de Castelo Branco".
Conhecemos o autor em Vila Nova de Paiva.
Saberá o autor que também a sua obra consta do "Index" cá do sítio?


"Beira Baixa: periódicos", de António Tavares Proença. Obra publicada em 2000.
Esta obra tem tanta ou mais importância que muitas das citadas, nomeadamente a História de Portugal de Alexandre Herculano... Critérios!
Será que aquela é:
1) a mais importante,
2) a mais actual
3) ou a que mais aborda a nossa cidade?
O melhor é ler e comparar!
Ernesto Pinto Lobo tem também duas obras dedicadas a esta temática.
Nenhuma das três está na bibliografia.
As três existem na Biblioteca Municipal de Castelo Branco.


Medicina na Beira Interior. Cadernos de Cultura. 21 edições ignoradas.




Será que é só a 1.ª série que interessa para a História do Concelho de Castelo Branco?
A 2.ª e a 3.ª foram excluídas a que propósito!

Trebarvna.


Seiva. Tens uns anitos, também não devem conhecer!


Fusaiolas do Povoado de S. Martinho.
É apenas uma das muitas obras do autor, do nosso amigo Pedro Savado, escolhemos esta.


Raia, projecto editorial interessante (podemos emprestar a colecção completa ao selecto júri para que perceba a importância da revista), foi seu primeiro Director e Fundador, Pedro Rego.
Importante por ser a única revista da Beira Baixa
a fazer, de certa forma, o papel dos Estudos de Castelo Branco, entre a 2.ª e a 3.ª série.
O que se passa com o livro sobre o livro do Jardim do Paço da sua autoria e
pago com dinheiro desta autarquia?


Obra citada como tendo só um autor... e Joaquim Candeias da Silva é o quê!?


Uma das obras de Maria Adelaide Salvado.
Escolhemos esta, há muitas outras e neste contexto nem será a mais importante...
há um livro sobre o Jardim do Paço, por exemplo.


Obra paga pela CMCB! O concurso não é só sobre a cidade, pois não!?





"Leituras IV", de António Salvado, obra apresentada por nós numa tertúlia.
Quem? Não devem conhecer!


"História", revista editada pela... Câmara Municipal de Castelo Branco.
Não consta de tão selecta lista!
Perguntem ao seu Director, Leonel Azevedo, quem mais fez pela sua divulgação?


José Lopes Dias!
O júri não deve conhecer e o ideólogo do concurso também não...


"Beira Baixa". Obra de Lopes Marcelo.
É apenas uma das obras deste nosso amigo que foi excluída.

E as obras de António Pires Nunes?

E Florentino Beirão? Com a sua "História de Alcains", por exemplo?

A bem da verdade este concurso deve ser ANULADO, evitando uma chuva de pedidos de impugnação, poupará a vergonha aos seus promotores...

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segunda-feira, janeiro 07, 2008

Arquivo tertuliano: os nossos cartazes...