fanzine Tertuliando (On-line)

Este "blog" é a versão "on-line" da fanzine "Tertuliando", publicada pela Casa Comum das Tertúlias. Aqui serão publicados: artigos de opinião, as conclusões/reflexões das nossas actividades: tertúlias, exposições, concertos, declamação de poesia, comunidades de leitores, cursos livres, apresentação de livros, de revistas, de fanzines... Fundador e Director: Luís Norberto Lourenço. Local: Castelo Branco. Desde 5 de Outubro de 2005. ISSN: 1646-7922 (versão impressa)

quinta-feira, maio 21, 2009

Coches ao abandono em Penamacor






Alertados por cidadãos e tertulianos preocupados, investigámos! (as nossas fontes referem que faltam alguns coches desde 2008)
O que as fotografias de 20 de Maio de 2009 documentam é um conjunto de coches em vias de perda total e irreversível, no Concelho de Penamacor.
Neste local pretende-se construir um Hotel, com dinheiros públicos envolvidos, logo diz respeito a todos nós.
Do Hotel nada e este património que apodrece... à espera. 
Património classificado ou não, importa protegê-lo.

Vamos salvar este Património
enquanto sobra alguma coisa para salvar?


Mais:
http://www.cm-penamacor.pt/hotel_pag.htm
http://www.cm-penamacor.pt/Publicidade_Internet/actas/Ord16.pdf

Conhecendo estes factos apelámos para uma intervenção da autarquia, recebemos a resposta que a seguir transcrevemos.
Na sequência dela falámos telefonicamente com o Dr. António Cabanas, reiterando que a informação que temos difere em relação ao número de coches.
Enviámos o material fotográfico e mais alguma informação ao seu cuidado.

O referido esclarecimento da autarquia:

Assunto: Fwd: Apelo aos Penamacorenses
Data: Fri, 22 May 2009
De: Vice Presidente
 
Sr Professor Luis Lourenço,
Agradece-se a preocupação sobre o que resta dos coches da família Osório.
Segundo as informações recolhidas na altura em que a Câmara adquiriu o terreno, os coches pertenciam a Nuno de Stau Monteiro, anterior proprietário daquela propriedade.
Interessado pelo património, contactei o Eng. Stau Monteiro, perguntando-lhe se os coches poderiam ficar para a Câmara, porque estavam sujeitos ao vandalismo e se estavam a deteriorar devido à humidade que lhes cai em cima. Confirmou que lhe pertenciam e que pretendia mandar recolhê-los para os recuperar.
Em face disto, disse-lhe que que a Câmara não se importava que os cochesa ali permanecessem até começarem as obras do hotel, que os viesse recolher quando entendesse mas que a Câmara não se responsabilizaria pela sua guarda ou conservação.
Recordo que os carros estão ali há, provavelmente, mais de 20 anos, mal guardados, diga-se. Aquele espaço já teve diversos donos e embora eu não conhecesse nem a quantidade nem o tipo de coches que estavam no início, disse-me o Eng. Stau Monteiro que já não estão todos. O que posso garantir é que estão lá os que estavam na altura em que a Câmara adquiriu o terreno, apesar de a autarquia não ter o compromisso da sua guarda.
A CMP está disponível para ajudar na sua preservação, desde que esses custos revertam para o benefício colectivo.
Gostaria de pedir-lhe que enviasse cópia desta minha informação às entidades e pessoas a quem enviou o e mail, para o caso de haver quem necessite destes elementos.
Cumprimentos.
António Cabanas

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sexta-feira, maio 15, 2009

A Tertuliando fez a cobertura do lançamento do livro "Através das Beiras - Pré-História e Proto-História" de Raquel Vilaça


Na fotografia:
Joaquim Baptista, Luís Norberto Lourenço, António Dionísio e de costas Pedro Miguel Salvado.
Citando o nosso caro amigo, Presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, Joaquim Morão, na apresentação de um livro apoiado pela autarquia em que disse: "Quem gosta de Castelo Branco está presente!" Adaptando a frase, no que a este livro diz respeito, a ausência deixa alguns profissionais em xeque: "Quem gosta de Pré-História, de Proto-História, da História, da Arquelogia e do Património. Quem gosta das Beiras, deveria ter lá estado!"
Na linha de pensamento deste autarca, certamente que o horário VIP da apresentação do livro não é desculpa.

Decorreu na passada sexta-feira o lançamento do livro "Através das Beiras - Pré-História e Proto-História" da Professora Doutora Raquel Vilaça (Universidade de Coimbra; Directora da revista "Conimbriga"), edição da Palimage - A Imagem e A Palavra, publicado na colecção "Raiz do Tempo". A organização da iniciativa coube à Câmara Municipal de Castelo Branco e à Palimage e teve lugar na Biblioteca Municipal Dr. Jaime Lopes Dias de Castelo Branco, a 15 de Maio de 2009, pelas 15h.
A apresentação da obra esteve a cargo da Professora Doutora Primitiva Bueno Ramirez (Catedrática da Universidade de Alcalá de Henares - Madrid) e do Eng. João Carlos Caninas (da AEAT - Associação de Estudos do Alto Tejo). O preço de capa é 21€ (foi vendido a €20 no lançamento... fraco desconto!).
Quase 40 pessoas assistiram à apresentação da obra. Onde fica a vontade manifesta de Raquel Vilaça de intervir no campo da Arqueologia no Concelho de Castelo Branco. E o desafio de João Carlos Caninas para que Castelo Branco ganhe neste campo a centralidade perdida.

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sexta-feira, maio 08, 2009

"Através das Beiras - Pré-História e Proto-História" de Raquel Vilaça lançado em Castelo Branco



Recebemos hoje o convite para o lançamento do livro "Através das Beiras - Pré-História e Proto-História" da Professora Doutora Raquel Vilaça,* edição da Palimage - A Imagem e A Palavra, publicado na colecção "Raiz do Tempo".
A organização da iniciativa cabe à Câmara Municipal de Castelo Branco e decorre na Biblioteca Municipal Dr. Jaime Lopes Dias de Castelo Branco, a 15 de Maio de 2009, próxima sexta-feira, pelas 15h.
A apresentação da obra estará a cargo da Professora Doutora Primitiva Bueno Ramirez**(Catedrática da Universidade de Alcalá de Henares - Madrid) e do Eng. João Carlos Caninas (da AEAT - Associação de Estudos do Alto Tejo). O preço de capa é 21€.

Nota editorial:
*Doutoramento em Pré-História e Arqueologia pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, em 10 de Janeiro de1995.
**Primita (?) e não Primitiva? Deve ser gralha...

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quarta-feira, maio 06, 2009

Adeus Vasco Granja

Por vezes certas pessoas mudam a nossa vida e o nosso pensamento, mesmo que seja de longe. Vasco Granja apresentou anos a fio um tipo de desenhos animados que já não vemos, porque o universo também mudou. Agora podia ser que ele aparecesse virtualmente dando sugestões e apresentando determinados jogos de computador. Todos vocês que me estão a ler sabem bem disso, até já não escapamos aos anúncios da televisão de que não podes viver sem ela. E antes como era? Podemos falar nesta crónica de que Portugal e os desenhos animados se apresenta antes e depois dos desenhos animados apresentados. Eu via religiosamente via pela televisão aqueles nomes enormes que diziam ser lá da Europa do Leste, havia um que eu adorava especialmente o do menino que desenhava coisas que se podiam realizar. Hoje com a sua morte e com a sua ausência já não poderei ver mais esses desenhos diferentes tão próximos das ilustrações de livros infantis que o meu sobrinho manuseia e se inspira para desenhar. Será que alguma vez ele saberá como eram os desenhos animados quando os seus pais e os seus tios eram pequenos? Talvez através da máquina devoradora dos dvds mas não poderá descobrir o menino dolápis de cor que poderia fazer-nos recuar para trás e revivermos todas as aventuras esquecidas. Por tudo isso Vasco Granja é daquelas pessoas que aparecia todasa as sextas-feiras religiosamnete, o que para mim era um abenção , era muito mais interessante do que aquele homem vestido de branco falando-nos de um outro que morreria por nós. Tudo isso me chateava, mas ver os desenhos animados. Poderia ser Vasco Granja o meu padre confessor? Melhor do que nos mandar rezar dez pais nossos, o acto de contrição e dizer "Vai meu filho e não voltes a pecar ". Eu não percebia nada de óstias, nem de todas as outras coisas, mas dos desenhos animados do Vasco Granja sim. Percebia as histórias curtas e eternecedoras. Por tudo isto posso dizer, com pesar. Até sempre, Vasco Granja.

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segunda-feira, maio 04, 2009

Lobato versus Minotauro

Ele pode ter sido um dos escritores mais brilhantes no seu país de origem, mas em Portugal ninguém o conhece, mas se falarmos no Sítio do Picapau Amarelo já podemos traçar o mapa. Ele criou como ninguém uma boneca com uma língua de trapo, um sabugo de milho que inalava todos os livros da estante exaltando cultura e chatice da brava, numa última palavra "Visconde de Sabugosa "não tinha piada nenhuma. Hoje quiz voltar ao Sítio do Picapau Amarelo, por diversas razões, não só pelas leituras feitas da revisa de quadradinhos que comprava religiosamente, mas porque seguia asérie. Hoje decidi voltar de uma outra forma entrar em contacto com a literatura e a história. A obra que vos proponho hoje a ler chama-se o Minotauro. A curiosidade sobre esta obra tem tudo a ver sobre aquilo que acabmos de falar a junção entre a litertura infantil e a cultura clássica. nOs últimos meses tenho-me dedicado a investigar este autor contactnado não só autores, investigadores que se têm debruçado sobre as obras de Monteiro Lobato ligadas ao ciclo do Sítio do Picapau Amarelo. O Sítio por excelência, é o sítio da Emília que já falamos é ela avoz do autor, é ela que diz as piadas que diga Lia Cupertino Duarte que fez uma tese so-bre o humor de Monteiro Lobato e descortinou diversas obras, depois há outros que se debruçaram nas fábulas lobatonianas. E todas as suas obras onde há um cunho pessoal vê-se que são personagens com sede de conhecimento. Daí que seja necessário interver com um curso desta envergadura: Bibliotecas imaginárias de Monteiro Lobato.

Vem no seguimento da obra Lobato: Livro a Livro organizado por Marisa Lajolo e João Carlos Cercantinin, depois de uma análise mais detalhada vê-se que nãosó de livros se fala, como também das edições de livros do próprio autor . AS Biblioteca simaginárias surgem na onda deuma obra série daquelas definições que se assemelha a contextos da época , mas porque não falar de livros que saiem de livros de personagens que querem conhecer um universo mítico, tão mítico como a Utopia de Thomas More. Vale a pena descobri-lo numa aventura junto da grècia Antiga. O mote é o rapto da cozinheira de Dona Benta, Tia Anástacia? Para a Grécia Antiga, mais uma vez a boneca se decide aventurar numa das suas hipóteses. A cozinheira é o petisco do monstro grego Minotauro, até porque diz ela "Uma cozinheira tem todos os condimnentos necessários a um bom banquete (...)"Se a boneca tem ou não coração isso é uma outraquestão que se propõe para outro dia, mas a Grécia e o Sítio parecem-me duas propostas bem sucolentas para trincarmos os famosos livros propostos por Monteiro Lobato que nos chegam à mesa do pequeno almoço. À medida que vamos lendo, comemos o livro e alimentamo-nos. Lá razão este escritor tinha naquilo que dizia, basta seguirem a Seta e irem até SEtúbal par um curso sobre bibliotecas imaginárias. Será que elas serão assim tão distantes ou será que estraão bem presentes? Para isso deixo-vos uma outra proposta "Coração de Tinta" tem uma temática muito idêntica às histórias de Monteiro Lobato. Criatividade não lhes falta.

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domingo, maio 03, 2009

Primavera Musical - Festival Internacional de Música de Castelo Branco... quinze anos

Decorre de 6 de Maio a 6 de Junho de 2009, mais uma edição do Primavera Musical.
Sua 15.ª edição.
Talvez o mais antigo e importante evento musical da nossa cidade e da nossa Beira.
Um abraço para o amigo e tertuliano Carlos Semedo,
um dos agentes culturais mais importantes da nossa cidade de Castelo Branco.

Ver Programa.

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