fanzine Tertuliando (On-line)

Este "blog" é a versão "on-line" da fanzine "Tertuliando", publicada pela Casa Comum das Tertúlias. Aqui serão publicados: artigos de opinião, as conclusões/reflexões das nossas actividades: tertúlias, exposições, concertos, declamação de poesia, comunidades de leitores, cursos livres, apresentação de livros, de revistas, de fanzines... Fundador e Director: Luís Norberto Lourenço. Local: Castelo Branco. Desde 5 de Outubro de 2005. ISSN: 1646-7922 (versão impressa)

domingo, junho 29, 2008

Convite p/ lançamento - "O Professor do Ensino Liceal - Portalegre 1851-1963"



O Dr. Helder Henriques, Docente da Escola Superior de Educação de Portalegre, investigador, colega e camarada, um beirão, natural do Concelho de Penamacor, da Freguesia de Pedrógão de S. Pedro, apresenta mais um livro da sua autoria: "O Professor do Ensino Liceal - Portalegre 1851-1963". 
O convite que nos fez chegar, fica aqui à disposição da blogosfera.

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sexta-feira, junho 27, 2008

"Folhas de Poesia", nota de reabertura da nova série.


"Folhas de Poesia", nota de reabertura da nova série.

O Dr. Gonçalo Salvado e Dra. Maria João Fernandes deram corpo à ideia do lançamento duma segunda série das "Folhas de Poesia", esta é a chamada nota de reabertura da nova série, datada de Abril de 2007.


Nota editorial:
Com a autorização dos organizadores dos dois primeiros números desta segunda série, digitalizámos e publicaremos aqui, integralmente, tanto o 1.º como o segundo n.º desta série, para já a explicação deste ressurgimento.

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terça-feira, junho 24, 2008

Rocio: filme no IPJ de CasteloBranco... Váatão!



Companheiro e tertuliano das lides culturais, Euclides Sequeira, fez-nos chegar este convite que aqui divulgamos:

"O Váatão-Teatro de Castelo Branco, vai levar a cabo mais uma das actividades agendadas para 2008.
Trata-se da apresentação e debate do filme “ROCIO” de Fernando Ruiz Vergara. Único filme censurado e sequestrado depois da transição em Espanha.
A projecção deste filme irá iniciar-se pelas 17H00 do dia 28 de Junho de 2008, no grande auditório do I.P.J. em Castelo Branco e contará com a presença do realizador, historiadores e alguns elementos directamente ligados a esta obra.
Fernando Ruiz Vergara, desmonta no censurado documentário “ROCIO”, as bases económicas e de poder que estão na base desta romaria rocieira.
Documento histórico que expõe breve mas concisamente a penetração e evolução do catolicismo em Espanha, a razão e lógica da fé mariana, assim como a aparição das imagens de Virgens no País, para centrar-se no da Virgem do Rocio.
Em 23 de Outubro de 1980, no 1º. Festival Internacional de Sevilha, é-lhe concedido o 1º. Prémio “...por sus logros documentales e analíticos, asi como por la coherencia de su polémica vision de la Romeria, desde la vertiente antropológica”.

Mais:
Vaátão Teatro de Castelo Branco
Tel: 967 948 555 /272 322 383
FAX: 272 327 165
E-mail: teatrovaatao@hotmail.com

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domingo, junho 15, 2008

Apokálypsis no Museu do Canteiro



Exposição de escultura APOKÁLYPSIS
de Severino.
Museu do Canteiro
Alcains
21 de Junho até 21 de Setembro de 2008
Terça a Sexta - 9:30-12:30 | 14:00-17:30
Sábado e Domingo - 14:30 - 18:30

MUSEU DO CANTEIRO
Rua das Fontainhas, 1 | 6005-057 Alcains
Tel.: 272 900 220 | Fax 272 900 229 | museudocanteiro@gmail.com

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quarta-feira, junho 04, 2008

A decisão de criar uma tertúlia nasceu aqui... numa tertúlia sobre agricultura biológica



Notícia publicada no dia 20 de Setembro de 2001, em "Gazeta do Interior", sobre uma tertúlia realizada a pretexto dum livro.
Depois da tertúlia sobre o anarquismo outra iniciativa sobre outro tema, a agricultura biológica, ou se quiserem sobre agricultura selvagem.
Conhecemos através Eduardo Trindade a tradução francesa da publicação do japonês Masanobu Fukuoka, "A Revolução de Uma Palha: Uma Introdução à Agricultura Selvagem", cuja  tradução em português foi publicada pela Via Óptima.
O título era sugestivo e a temática intrigante: agricultura "selvagem".
Convidámos dois agricultores biológicos para abordar a temática do livro em tertúlia, Eduardo Trindade e Luís Coutinho.
Tertúlia agendada para um sábado à tarde, aconteceu a 8 de Setembro de 2001, no Bar Mordilho, em Castelo Branco.
A decisão de criar formalmente uma tertúlia nasceu aqui.
A reflexão pós-tertuliana, sobre a ideia de criar uma tertúlia formal, sobre a validade deste modelo de organização e de participação dos cidadãos, resultaria no apoio à sua criação.
Nem um mês depois, a 5 de Outubro de 2001, reunia no Clube de Castelo Branco, a "Tertúlia", para debater a qualidade da nossa República, comemorando a Implantação da República. Tertúlia que a 1 de Janeiro de 2004 passava a chamar-se "Casa Comum das Tertúlias".
Aos que resolveram seguir as nossa pisadas tertulianas apenas AGORA... alguns deles nossos críticos, só podemos dizer que a causa tertuliana é uma grande casa que acolhe todos os que vierem por bem... sem ironia! O nome "Casa Comum das Tertúlias" não é por acaso.

NOTA:
Voltaremos ao assunto, ainda sobre esta iniciativa.

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A tertúlia antes da tertúlia com o Anarquismo em debate



Notícia publicada no jornal "Gazeta do Interior" a 12 de Julho de 2001, documenta uma tertúlia realizada ainda antes da criação da Casa Comum das Tertúlias, fundada a 5 de Outubro de 2001 (com o nome de "Tertúlia", a CCT surgiria da fusão desta com a "Tertúlia Itinerante", contando com a experiência do "Espaço Tertúlia" de que fomos co-organizadores e da "Tertúlia do Teatro de Portalegre"), em Castelo Branco, a ideia de criar formalmente uma tertúlia já andava por aqui, era no entanto ainda uma ideia vaga, a decisão de avançar foi tomada depois do balanço positivo que se fez de outra iniciativa tertuliana que a seguir relembramos.
A tertúlia aqui divulgada serviu para apresentar a revista anarquista "Utopia", seu n.º 11/12, como convidado o docente, sindicalista, anarquista e colaborador da revista, o nosso amigo e colega José Manuel Janela. Foi por incentivo dele que tomámos lugar na "Tertúlia do Teatro de Portalegre".
A tertúlia serviu ainda para o debate sobre "Anarquia e Democracia", sobre as convergências e as divergências entre as duas ideias e consequentes práticas políticas.
Luís Norberto Lourenço, eu próprio, na organização duma tertúlia marcada para a Casa do Arco do Bispo em Castelo Branco realizada a 6 de Julho de 2001 e que reuniu 17 tertulianos.

Agora as tertúlias pupulam por aí, "esartianas", mais "jovens" ou menos jovens, mais subsidiadas ou menos subsidiadias, mais alto-patrocínio ou menos alto-patrocínio, mais sustentadas pelo poder, menos sustentadas pelo poder, mais jantar menos jantar (que não é propriamente de borla, nem para todas as bolsas... e o que é que isso interessa, claro), com reuniões a horas menos próprias à tarde, em dias úteis, nalguns casos...
Aquilo que era "umas tertúlias...", "coisa de somenos importância, enfim!", "uma perda de tempo", "anda a promover-se...", aquilo que tantas mentes... que nunca participaram em nenhuma, note-se, falavam e falam do que nunca assistiram, mas ouviram falar, leram sobre... dizia eu, aquilo que tanto criticavam é a agora a moda, é agora "o modelo" organizativo por excelência escolhido, por instituições, associações e grupos mais ou menos informais!
Tem uma certa graça, não é verdade!?
Razão antes do tempo? Uma boa ideia que ajudamos a semear e que cresce? É pena que algumas não sejam tertúlias e mais pareçam colóquios, encontros, conferências... certamente o "espírito de tertúlia" não está presente, um espaço aberto a todos, reuniões a horas que a maior parte dos cidadãos podem participar, sem jantaradas que muitos não querem nem podem pagar, variadas temáticas (não tem que ser a regra, uma iniciativa tertuliana pode ser temática, há as do fado, as taurinas, as desportivas, as poéticas, as literárias...), a promoção da cidadania... e não fazer fretes a ninguém, com uma agenda própria, entenda-se!

 
Luís Norberto Lourenço

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