fanzine Tertuliando (On-line)

Este "blog" é a versão "on-line" da fanzine "Tertuliando", publicada pela Casa Comum das Tertúlias. Aqui serão publicados: artigos de opinião, as conclusões/reflexões das nossas actividades: tertúlias, exposições, concertos, declamação de poesia, comunidades de leitores, cursos livres, apresentação de livros, de revistas, de fanzines... Fundador e Director: Luís Norberto Lourenço. Local: Castelo Branco. Desde 5 de Outubro de 2005. ISSN: 1646-7922 (versão impressa)

sábado, outubro 25, 2014

Nossa viagem a San Luis Potosí*


San Luis Potosí (SLP) é uma cidade muito bonita, tem muita “riqueza cultural” porque foi uma cidade com muito dinheiro, uma cidade perto das minas de prata e ouro, os habitantes eram proprietários das minas e por consequência construíram casas e prédios muito bonitos.
O caminho para Real deXIV é maravilhoso, as paisagens são únicas, o Estado (SLP) tem uma grande variedade de cactos, o deserto é imenso.  
A estrada para chegar à aldeia de Real de XIV está toda feita de pedra, ela foi construída no século XVIII e ainda está em boas condições.
Real de XIV é uma aldeia que tem muita história, o tempo parece detido, imortal, algumas construções datam do século XVI, foram abandonadas quando as minas pararam e os espanhóis voltaram para Espanha. Depois, os guias turísticos contam histórias de todas elas e chamam à aldeia “Pueblo Fantasma”.
A natureza é também excepcional, os turistas que só ficam na aldeia não sabem o que perdem porque a verdadeira beleza está na natureza.


Com a Mélissa e o Philip, caminhámos durante 6 horas, fomos ao “Cerro Quemado” ou “Cerro de los Huicholes”, é o centro espiritual mais importante do México, todas as comunidades huicholas [ver aqui] vão lá para as festas mais importantes das suas tradições.
Conhecemos um italiano chamado Simone, ele mora em Real há 20 anos e conhece muito bem os Huichóis (Huicholes). Explicou-nos todas as tradições e convidou-nos para a próxima “celebração” (festa) dos Huichóis no mês de Fevereiro… acho que vamos ir, porque vale a pena.


No dia seguinte fomos para o deserto com um bom guia para ter explicações sobre a natureza e também para descobrir o peiote (peyote), porque não é fácil de encontrar. O peiote é um cacto pequeno, parece um tomate verde, tem uma pele doce, mas não é gostoso, é muito “ácido”, só comemos um pouco para experimentar, mas a maioria experimenta para se drogar.
Foi uma viagem muito interessante, todos aprendemos muitas coisas da nossa História e da natureza.
   
*Por: Cynthia Antier Cárdenas (México)

Guadalajara, Outubro/2014

Nota editorial:
As fotografias são da autora.

Texto duma aluna mexicana de Língua Portuguesa, revisto por mim, seu professor, Luís Norberto Lourenço. Os “link’s” são meus. 

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