Fotossíntese cap. 16
Claro que ela não se
lembrava e é isso mesmo que agora vos irei contar. Na opinião de Benedita esta seria a forma de desmascarar o famoso
jardineiro que certas partes do tratado não revelava. Para Bendita aquele
acontecimento seria idêntico a uma sessão espírita , fazer aparecer o
assassino. No entanto ninguém sabia quem
havia accionado o alarme. No tratado futurista En-Humma fazia justiça aos seus
poderes. O que ninguém sabia que na
biblioteca da discoteca alguém conseguira obter tais manuscritos traduzidos em
primeira mão. Ao entrar no
computador estava a entrar no pensamento
da filha de Sargão de Akad. Quando
apagou o nome dos tradutores Benedita sabia muito bem o que fazia . Ela
era a própria deusa. A sua pomba estava ali para a proteger. Fizera–se
passar por mortal pois sabia que o
jardineiro ali estava. Estava mais perto e ela sabia-o. Sabia-o porque ela
era a larva e a larva era um dos desgígnios do deus da sabedoria. Desde que se
tencionava vingar daquele jardineiro transformva-se em personalidades distintas.
Havia um risco à
volta daquele caderno. Alguém voltara a
apagar todos os vestígios da memória do
computador. Era o escritor. Não, não era. Era apenas a historiadora que procurava os registos da memória de todos
os indivíduos. Carlota conseguira o
documento que precisara para a sua tese , mas para isso precisava de um subterfúgio. Procurou então o número de
telefone de Caetana. Veio-lhe à cabeça o seu avô. Recordou-se como conhecera Caetana
algum tempo atrás. Estava diante
do seu avô um entusiasta que lhe falava
da guerra. O Colóquio havia sido um sucesso. Ela retirou uma folha do caderno e pô-la sobre a mesa. Nesse instante alguém apagava a história. Caetana escrevia num caderno num café à beira mar.
Havia um mágico. Não. Um génio que a
observava. A jovem que este tinha umas
asas enormes. Mas quem é que havia apagado toda a informação do computador?
Carlota Joaquina tinha na sua mão a base
das informações. Quem eram as pessoas que estavam ali dedicadas naquele canto da biblioteca? Quem roubara o texto e o copiara? O que queriam eles fazer com ele? Só se deram conta da importância do texto em que tinham em mãos quando viram que tinham um camião atrás delas. Estariam a enlouquecer?
Estariam ali a fazer o quê?
A pomba que voava a cima dela dizia-lhe que Benedita fora morta. O jogo
havia recomeçado e o escritor maldito voltava a escrever tudo do princípio. Não
haviam tratados, não haviam jardineiros, não haviam mais ninguém. A
discoteca fechara. Mas as provas todas as pesquisas de que foram efectuadas não
havia mais nada.
- Esta
deusa quer reclamar-te. Deves tornar-te
senhora da guerra. –dizia Carlota enquanto a amiga ia a caminho do hospital. Parecia recitar a Avé Maria, cheia de
graça, o Senhor é convosco.
Estariam eles a ser um objeto de desígnio de Deus, como modelo de ação da história?
- Fala comigo,
Joaquina, não estás a ouvir-me? Pai Nosso que estais no céu, oh, maria
concebida sem pecado rogai por nós que
recorremos avós...
O mundo estava prestes a desmoronar-se e agora? Era demasiado obvio! Que dizer? Não lhe podia passar quem poderia estar por detrás de tudo aquilo fosse a pessoa que estivesse a imaginar! Benedita estava morta fora ela a mentora da discoteca, da famosa conferência. E os restantes Onde estavam? O que lhes aconteceriam?
O mundo estava prestes a desmoronar-se e agora? Era demasiado obvio! Que dizer? Não lhe podia passar quem poderia estar por detrás de tudo aquilo fosse a pessoa que estivesse a imaginar! Benedita estava morta fora ela a mentora da discoteca, da famosa conferência. E os restantes Onde estavam? O que lhes aconteceriam?
Reconhecera o vulto que
estava do outro lado. Bastava participar à polícia.
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