Fotossíntese cap . 12
Labaredas imensas caiam diante das faces dos olhos do génio que
permanecia ali quieto. Olhava para
aquelas sem vida, sem alma ali caídas,
à espera de um golpe final ditado pelo
Deus Assur. Apenas cumpria as
ordens do alto, do Senhor Deus que desde muito cedo transportara as suas ordens para que um
dia lhe conduzisse à glória terrena conforme as estrelas haviam ditado no livro da eternidade. Os cronistas que compõem esta história
aos olhos dos homens determinam conforme
o seu registo. Era um ser
sobrenatural que relatava as suas
viagens dos países onde estava
escondido o Paraíso dos Génesis
onde a Serpente revela a Eva
que ela era muito mais do que uma mulher ,mas naquele canto estava a chave da sabedoria, ao abrir
essa porta ,esse segredo ele revelou-se despido como uma primeira vez. Não revelaram nada, porque ninguém gosta de pormenores sórdidos, mas a
estranha visão confessava que os bairros
de outrora das descidas das
estátuas dos deuses por alturas dos
festivais do ano novo, como os especialistas
falam akitu. Ela renovava-se diante daquela visão. Protegera os reis da
Assíria, conforme os livros das
crónicas. Elas (Carlota e Caetana) não podiam saber o que significava a
glória e a derrota e a imagem de um
sonho previsto para um rei, apenas podiam partilhá-lo nas suas horas de fantasia e fazer dele um segredo entre eles os três.
O espaço que ali viam era uma pequenina parte de um palácio que comunicava com as pessoas, com os homens
e fazia frente, fazendo tremer todo um grupo que os observava. Eram talhados para falar com
Deus. Era aquelas as suas missões. A
missão de onde era a origem do rei,
quem forma os seus pais e onde é que ele
pensava levar o seu país. A mensagem dele estava expressa nos seus rostos,
nas suas pernas e nos objectos que
usavam ao entrarem naquela discoteca. Ali não havia passado, ma
sim um terno presente. O que elas
traziam vestidas também lhes dava a capacidade de argumentar porque as tinham
dirigido até ali. Recordaram-se de anos
antes em épocas diferentes que saíram de
outros lugares semelhantes querendo contactar com aquelas figuras que povoavam
os seus imaginários de meninas. Mandavam-lhes beijos. Tomaram desde cedo o
gosto pelas coisas estranhas da história
e decidiram persegui-los. Quiseram então tomar o cavalo do tempo e domá-lo, enquanto seguiam os lamasssus e os grifos demónios. Olhavam para as
árvores da vida frondosas e misteriosas. Caminharam pelas grutas da história andaram por Marrocos à procura de vestígios que agarrassem a história daqueles seres. Um
dia quando lhes perguntaram o que
queriam ser, elas disseram que
queriam poder falar das coisas estranhas
da vida, encontrá-las e falar das
coisas que as pessoas não ligavam nenhum
sentido à vida. Olharam as asas enormes daquele e ambas disseram que queriam aquele boneco
enorme nas paredes dos seu quarto.
Agora reencontravam-se as duas mulheres que sem saberem se escreviam sob
pseudónimos de Agatha Cristie e de uma curiosidade voraz, mas tinham a certeza
de que havia alguém que andava a gozar com elas e fazia-se passar por Agatha
Cristie. Recordava-se então de uma das conversas que haviam tido algum tempo
atrás “Muito antes de Nicolau Maquiavel ter escrito o Príncipe que o dedicou a Lourenço de Médicis, alguém
pintou nas paredes do palácio de Nimrud
a primeira forma de fazer de fazer política .Como o Príncipe ensina como se deve anexar potentados e como se
escolhem os intermediários
internacionais para garantir a sua linha
de força, os relevos do palácio de
Nimrud mostram-nos como deve ser o
Amado dos Deuses, dos representantes
dos deuses na Terra, isto é o seu Vigário.
Chamemo-mos a estes livros ilustrados
de carácter educativo,
publicitário e até propaganda no
primeiro livro político que aborda religião e o desporto que estão contidos na
arte de bem cavalgar. É desta forma que nasce o jogo “Cair no Conto do Vigário“.
Uma armadilha só podia ser! Recordavam-se de uma mensagem que haviam
recebida que não era assinada só podia
ser o misterioso correspondente. Ambas chegaram à conclusão de que aquele
local tinha muito mais a haver com elas as duas e nesse sentido o papel desempenhado
pelo sacrifício nas diversas
religiões sobre os diversos significados que tal cerimónia podia tomar com
o decorrer dos tempos e segundo as civilizações punha-se ainda uma
última questão: existiria um único
motivo que poderia impelir o homem a oferecer sacrifícios ou encontramo-nos perante um mosaico de motivações?
Esperaríamos que seria Nram-Sim com
o projecto já firmado e se divertia a escrever estas cartas enquanto a esposa do famoso arqueólogo lhe
ditava as cartas a cada uma das pequenas. O jovem monarca observava as duas
belas historiadoras e ditava-lhes um jogo para que encontrassem um conto que
seria essencial para desbravar a onda de crimes que vinha por aí. O assassino dizia tratar-se por jardineiro pois
deixava as suas vítimas com um vaso e um pequeno saco de uma planta diferente.
Era diante contexto que En –Huanna escrevia aflita. Uma onda de crimes vinha
por ali. Naram-Sim prestava provas na discoteca e Benedita simpatizava com ele. Aquela era sua noite de estreia. As luzes ,os sons. Entravam no meu
ser e explicava porque razão havia saído
onde tencionava dar uma imagem de poder que tencionava dar agora aos visitantes. Ainda tinha no pack um jogo com
os interesses musicais destes terrenos.
Mas havia alo que não me saía. Quem andava a preparar aqueles crimes. Estava
certo que fizera aquela brincadeira pela internet. Mas mandaram o “Conto do
pecado do mortal do jardineiro “ a
Benedita. Agora era esperar a reacção
delas. Enviara três cópias. Duas a Carlota e Joaquina que se iriam envolver numa discussão sobre a
questão da privacidade da discoteca, assim como o projecto estava envolvido. O terceiro era à própria relações
públicas da discoteca. Nesse instante dera-se a briga entre Carlota e Caetana.
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