Fotossíntese cap. 14
Fora das aulas as raparigas
imaginavam-se já num livro de aventuras e viam o primeiro elemento base como relevo neo-assírio de Lisboa.
Viam-no como uma espécie de pressão psicológica que podia ser explicada de uma
forma bem simples. Assim pensara da mesma forma o artista da discoteca
“OVigário “ e ambas sabiam que continham
fórmulas bem simples para aterrorizar os
visitantes. Agora, não imaginavam como uma fórmula de poder onde é que era
fixada a força da natureza e ao mesmo
tempo com a força intemporal (Senhor da
Assíria ) e o seu Deus (ASSUR). Entramos então no campo sobrenatural pois a
imagem é fixada em caracteres iconográficos, os rituais estão subjacentes num período correspondente ao terreno de caça. Estamos então em pleno período de
efervescência militar, as cidades vizinhas são tomadas destruídas para que o seu novo soberano possa
reerguer e estabelecer uma nova ordem.
Essa ordem é dotada por duas entidades, o rei e o Deus. O Deus emana a ordem
ao rei que o encarna, perspectiva
poder sobrenatural. Mas se a imagem é
caracterizada como um elemento mágico ou se abordamos como fotográfico, podemos ver que a barba,
o cabelo, a roupa ou os traços do corpo e as veias são mostradas ao mais ínfimo
pormenor. Se o autor ou os vários autores quiseram transmitir uma mensagem ela figurou dentro da alma da mensagem que nos permitia descortinar a época
histórica, o papel político, militar e económico da Assíria e por último a estratégia da mensagem.
Estes três pontos são essenciais para estruturarmos o nosso
problema. Eles são a voz das nações e podemos contribuir para a
destruição do elo mais fraco. Esta não é
de longe nem de perto a afirmação dada por um génio alado, entidade
semi-sobrenatural que ousa surgir no corredor dos palácios transmite uma força
descomunal. Ao observarmos que
estes seres não só estão ao serviço do império como nos permitem trazer segurança e heroicidade. Sabemos que eles detém vigor, força e virilidade.
Esses elementos são nos dados pelos
braços, pernas e pelo carácter guerreiro. Pois é meus senhores, estes homens
não brincam em serviço, fazem parte das forças do bem e do mal. As batalhas
costumam ser feitas no início do ano, na altura da subida do novo rei. E se de repente esse
homem lhe desse uma flor, um ínfimo grão ou pólen das flores? Não seria este homem conhecedor das belezas da fertilidade? Não seria o rei uma espécie de abelha e o Deus caberia o papel de abelha rainha?
Seria um papel duplamente fertilizante? Não estariam a jogar entre as
sacerdotisas e as colheitas agrícolas? O bom princípio feito no início do novo ano, nas festas cultuais onde se denotavam as famosas festas onde
o rei e uma sacerdotisa do clero de
Isthar comandavam um papel importante?
O rei caminha sobre o universo,
sobre o seu povo e nele detém a força o poder perfeito do céu e da terra e nele hão de respirar as normas da Terra. Nele contagiam o homem e a vida, um público virado para a
imagem da qual o turista, o diplomata
estremecem diante daquele que é o
inimigo. E elas próprias que conversam sobre aquela discoteca. Vigário ou Shippar era a representação do Deus na Terra da civilização assíria.
Naram- Sim isntalara-se lá com outro
disfarce diferente daquele que observara
as duas jovens, sorriu-lhes. Sabia que
para ter a cesso a todas as informações
de que dispunha a discoteca havia uma larva, espécie de composto que era
provavelmente a descoberta mais
revolucionária de todos os tempos. Nesse aspecto Naram- Sim optara por roubar
um dos instrumentos mais importantes do
empresário da discoteca: a larva Inanna.. Inanna seria uma mulher e teria o nome da sua deusa preferida,
Inana. Chamar-lhe-ia carinhosamene Naná. Carlota Joaquina inventara Naná para
a ajudar nas suas pesquisas sobre tudo o
que se pudese passar naquela discoteca e de esta adivinhar quem seria o misterioso jardineiro, mas o que naná não
sabia é que quando esta deixasse de ser utilizada seria destruída para todo o
sempre. Naná era extremamente fria e cruel. Ela achava que a larva era lésbica e que tinha um fraco por ela, mas não sabia que a larva lhe lia os pensamentos e que se irritava com isso.
Tinha o composto para criar a pessoa, a
primeira mulher que iria produzir oxigénio. De súbito ouve-se um canto tão triste que anunciava uma nova des. Os grifos lados anunciavam a presença do poder bélico.
- Quem está aí? – perguntava o segurança. O segurança desconfiado abre lentamente a porta. Vê um vulto a
sair do laboratório.
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