fanzine Tertuliando (On-line)

Este "blog" é a versão "on-line" da fanzine "Tertuliando", publicada pela Casa Comum das Tertúlias. Aqui serão publicados: artigos de opinião, as conclusões/reflexões das nossas actividades: tertúlias, exposições, concertos, declamação de poesia, comunidades de leitores, cursos livres, apresentação de livros, de revistas, de fanzines... Fundador e Director: Luís Norberto Lourenço. Local: Castelo Branco. Desde 5 de Outubro de 2005. ISSN: 1646-7922 (versão impressa)

terça-feira, dezembro 16, 2014

Fotossíntese cap . 12


  Labaredas imensas caiam diante das faces dos olhos do génio que permanecia ali quieto. Olhava para aquelas sem vida, sem alma ali caídas, à espera de um golpe final ditado pelo Deus Assur. Apenas cumpria as ordens do alto, do Senhor Deus que desde muito cedo transportara as suas ordens  para que um dia  lhe conduzisse à glória terrena conforme as estrelas  haviam ditado no livro da eternidade. Os cronistas que compõem esta história aos olhos dos homens determinam conforme o seu registo. Era um ser sobrenatural que relatava as suas viagens dos países onde estava escondido o Paraíso dos Génesis onde a Serpente revela a Eva   que ela era muito mais do que uma mulher ,mas naquele canto estava a chave da sabedoria, ao abrir essa porta ,esse segredo ele revelou-se despido como uma primeira vez. Não revelaram nada, porque ninguém gosta de pormenores sórdidos, mas a estranha visão confessava que os bairros de outrora das descidas das estátuas dos deuses por alturas dos festivais do ano novo, como os especialistas falam akitu. Ela renovava-se diante daquela visão. Protegera os reis da Assíria, conforme os livros das crónicas. Elas (Carlota e Caetana) não podiam saber o que significava a glória e a derrota e a imagem de um sonho previsto para um rei, apenas podiam partilhá-lo nas suas horas de fantasia e fazer dele um segredo entre eles os três.

O espaço que ali viam era uma pequenina parte de um palácio que comunicava com as pessoas, com os homens e fazia frente, fazendo tremer todo um grupo que os observava. Eram talhados para falar com Deus. Era aquelas as suas missões. A missão de onde era a origem  do rei, quem forma os seus pais e onde é que ele pensava levar o seu país. A mensagem dele estava expressa nos seus rostos, nas suas pernas  e nos objectos que usavam ao entrarem  naquela  discoteca. Ali não havia passado, ma sim  um terno presente. O que elas traziam vestidas também lhes dava a capacidade de argumentar porque as tinham dirigido até ali.  Recordaram-se de anos antes em épocas diferentes que saíram de outros lugares semelhantes querendo contactar com aquelas figuras que povoavam os seus imaginários de meninas. Mandavam-lhes beijos. Tomaram desde cedo o gosto pelas coisas estranhas da história e decidiram persegui-los. Quiseram então tomar o cavalo do tempo e domá-lo, enquanto seguiam os lamasssus e os grifos demónios. Olhavam para as árvores da vida frondosas e misteriosas. Caminharam pelas grutas da história andaram por Marrocos à procura de vestígios que agarrassem a história daqueles seres. Um dia quando lhes perguntaram o que queriam ser, elas disseram que queriam poder falar das coisas estranhas da vida, encontrá-las e falar das coisas  que as pessoas não ligavam nenhum sentido à vida. Olharam as asas enormes daquele e ambas disseram que queriam aquele boneco enorme nas paredes dos seu quarto.

Agora reencontravam-se as duas mulheres que sem saberem se escreviam sob pseudónimos de Agatha Cristie e de uma curiosidade voraz, mas tinham a certeza de que havia alguém que andava a gozar com elas e fazia-se passar por Agatha Cristie. Recordava-se então de uma das conversas que haviam tido algum tempo atrás “Muito antes de Nicolau Maquiavel ter escrito o Príncipe que o dedicou a Lourenço de Médicis, alguém pintou nas paredes  do palácio de Nimrud a primeira forma de fazer de fazer política .Como o Príncipe ensina como se deve anexar potentados e como se escolhem os intermediários internacionais para garantir a sua linha de força, os relevos do palácio de Nimrud mostram-nos como deve ser o Amado dos Deuses, dos representantes dos deuses na Terra, isto é o seu Vigário.

Chamemo-mos a estes livros ilustrados  de carácter educativo, publicitário e até propaganda no primeiro livro político que aborda religião e o desporto que estão contidos na arte de bem cavalgar. É desta forma que nasce o jogo “Cair no Conto do Vigário“.

Uma armadilha só podia ser! Recordavam-se de uma mensagem que haviam recebida que não era assinada só podia ser o misterioso correspondente. Ambas chegaram à conclusão de que aquele local tinha muito mais a haver com elas as duas e nesse sentido o papel desempenhado  pelo sacrifício nas diversas religiões sobre os diversos significados que tal cerimónia podia tomar com o decorrer dos tempos e segundo as civilizações punha-se ainda uma última questão: existiria um único motivo que poderia impelir o homem a oferecer sacrifícios ou encontramo-nos perante um mosaico de motivações?

Esperaríamos que seria Nram-Sim com o projecto já firmado e se divertia a escrever estas cartas  enquanto a esposa do famoso arqueólogo lhe ditava as cartas a cada uma das pequenas. O jovem monarca observava as duas belas historiadoras e ditava-lhes um jogo para que encontrassem um conto que seria essencial para desbravar a onda de crimes que vinha por aí. O assassino dizia tratar-se por jardineiro pois deixava as suas vítimas com um vaso e um pequeno saco de uma planta diferente. Era diante contexto que En –Huanna escrevia aflita. Uma onda de crimes vinha por ali. Naram-Sim prestava provas na discoteca e Benedita simpatizava com ele. Aquela era sua noite de estreia. As luzes ,os sons. Entravam no meu ser e explicava porque razão havia saído onde tencionava dar uma imagem de poder que tencionava dar agora aos visitantes. Ainda tinha no pack um jogo com os interesses musicais destes terrenos. Mas havia alo que não me saía. Quem andava a preparar aqueles crimes. Estava certo que fizera aquela brincadeira pela internet. Mas mandaram o “Conto do pecado do mortal do jardineiro “ a Benedita.  Agora era esperar a reacção delas. Enviara três cópias. Duas a Carlota e Joaquina que se iriam envolver numa discussão sobre a questão da privacidade da discoteca, assim como o projecto estava  envolvido. O terceiro era à própria relações públicas da discoteca. Nesse instante dera-se a briga entre Carlota e Caetana.