fanzine Tertuliando (On-line)

Este "blog" é a versão "on-line" da fanzine "Tertuliando", publicada pela Casa Comum das Tertúlias. Aqui serão publicados: artigos de opinião, as conclusões/reflexões das nossas actividades: tertúlias, exposições, concertos, declamação de poesia, comunidades de leitores, cursos livres, apresentação de livros, de revistas, de fanzines... Fundador e Director: Luís Norberto Lourenço. Local: Castelo Branco. Desde 5 de Outubro de 2005. ISSN: 1646-7922 (versão impressa)

quarta-feira, setembro 01, 2010

É necessário o pservativo social !

Todos os dias somos bombardeados com as mesmas coisas. Felicidade, felicidade, riqueza e fama.É esta equaqção que o ser humano procura,é o registo de uma nova sagrada família.Três em um. Hoje em dia ninguém quer ser anónimo, normal , basta ver o género de whorshops, seitas, teorias espeirituais, cursos de astrologia. Para começar livros de auto-ajuda sãosempre bem vindos, O segredo, A décima revelação e descarga espiritual. As pessoas que lêem Paulo Coelho sentem-se tão bem , como se tivessem ido a uma consulta ao psicólogo .Quem entra na Igreja Universal do Reino de Deus não precisa de tomar mais medicação seja ela para que fim. Desde que viagem como no carrocel. Até temos o pastor que grita como o homem da bilheira: Mais uma viagem, você não paga, mas tam bém não anda.
Nessas igrejas o pastor formula viagens onde nos livra de demónios e das drogas enos injecta outras muito mais profundas e tão viciantes: a de Deus. Este Deus viajante, numa espécie de carrocel que nos faz acreditar que tudo não passa de um delírio, e que tudo está dentro de nós e que nos vai tirando a razão aos poucos, como se não passasse de um engate espiritual.

Um destes dias a falar com um amigo meu demo-nos conta de que as relações sociais deviam ter também um preservativo. Todas as pessoas procuram ser famosas, ricas e felizes, como se tudo conjugasse dentro de uma mesma necessidade. Ninguém está preparado para sofrer, todo se alimenta de uma imagem ,d euma mesma opinião e satus, todos têm que ser mestres em algo, memso que essa especialização seja uma grande merda. Todos temos que aderir à mesma rede social.
Dentro da Internet temos que ter facebook, hi5 já era, o telemóvel topo de gama, para compor a cereja no topo do bolo, tens que ter um corpo lindo de morrer e seres rico ou rica.Das duas uma ,se não aderires a um destes clubes privados
ficas fora.Nunca. Nada disso. Para isso temo-nos esquecer d equem somos e devemos inventar um aoutra pessoa , pessoa essa que todos os nossos amigos se devam identificar. Não queremos ter pessoas com deefito de fabrico, nem pastilhas elásticas que nos falem dos seus problemas durante horas e não nos deixem respirar! Ah! Isso é que não!
Há que ter um orgasmo social através do facebook, partilhamos dos mesmos sentimentos, daí conhecemos pessoas de diferentes cursos da faculdade, ginásio,igreja, seja onde for.
Dou-vos outro exemplo. Qunado iniciamos um curso... conhecemos pessoas com quem nos identificamos, mas só durante aquele período é que nos damos, trocamos telefone, e -amil e tudo até sentimentos, mas depois o encanto termina. È o chamado engate social. Só nos falta dizer: Adorei conhecer-te. Tudo isto valeu apena porque tu estavas aqui... Tudo tão romântico. Até ao dia seguinte... foi bom enquanto durou!

Tudo segue, o seu caminho e nunca mais há um único telefonema, poucos são aqueles que nops repsondem às nossas mensagens. Não mais motivos para continuar a bela amizade, como se a resposta de que devemos combinar o cafézinho resultasse. Não é preciso dizer que somos possessivos, é porque acreditamos durante um detrminado período que aquelas pessoas seriam diferenets, mas não. São tal e qual a outras, a outros robots que nos conhecemos de outras fábricas e marcas concorrentes.

Por isso somos antidepressivo dependentes. Ui! Isso é que é! As relações sociais são tão perigosas quanto as relações sexuais! Por isso deviam ser fabricados preservativos sociais, par que não fossemos infectados com todas as mariquices de peseudo sentimentalismos. Porque aliás, nunca foi tão necessário e único proteger-se das relações sociais! Acredite se quiser...