fanzine Tertuliando (On-line)

Este "blog" é a versão "on-line" da fanzine "Tertuliando", publicada pela Casa Comum das Tertúlias. Aqui serão publicados: artigos de opinião, as conclusões/reflexões das nossas actividades: tertúlias, exposições, concertos, declamação de poesia, comunidades de leitores, cursos livres, apresentação de livros, de revistas, de fanzines... Fundador e Director: Luís Norberto Lourenço. Local: Castelo Branco. Desde 5 de Outubro de 2005. ISSN: 1646-7922 (versão impressa)

quarta-feira, dezembro 02, 2009

Os mil gomos da literatura de Expressão Portuguesa

É já na próxima sexta feira que se vai realizar o Congresso na Faculdade de Letras sobre "O Oriente na literatura de expressão portuguesa " a realizar em duas partes , uma na faculdade de Letras organizado pelo Departamento de Românicas e uma segunda parte no Museu do Oriente com diversos autores , entre os quais Tatiana Salem Levi que publicou entre nós o romance " A Chave da Casa ". Descobrir os diferentes gomos de uma laranja chamad Oriente é o que os participantes fazem... distribuir cada um desses pedaçoes envolvidos em açúcar. À cerca de um ano fazia aqui a recensão de uma dessas obras que vão ser analisadas, "Rakushisha " de Adriana Lisboa, editado entre nós pela Quetzal. O tema do livro a aculturação, Bashô, partiu de uma tese de doutoramento que foi apresentado como romance. O mesmo acontece com o livro de tatiana Salem Levi que conta a sua própria história , nascida em Portugal , foi para o Brasil, mas denomina a parte central da história qual título de tese. A Chave da Casa. O que é a chave? Qual é a casa?
Trata-se então de uma saga familiar. Não é preciso ser muito inteligente para perceber o nome de Salem e Levi. Podem Perguntar mas isto é nome de uma empresa de frigoríficos? Não, nada disso, caso pensem isso, podem voltar à casa da partida ou terem um zero em Hebraico. Como eu... frequentei e desisti, achava as letras todas parecidas, mas não fiz delas um código. Somente um nome a reter em português. Próximo palpite...
Vinho cosher? Não é bem isso, precisa de saber que se trata de uma família que tinha a chave de uma casa da Turquia da qual a família a tinha desde o século XVIII... Porém tudo isso não basta para dizer de ânimo leve. Basta ler o livro e ouvir e ver os participantes e conhecer... de facto se há oriente na literatura de expressão portuguesa. Porque ele está aí não tem é uma fúria divina... nem estamos ditados a lavarmo-nos no rio Ganges...

É já na próxima sexta feira na Faculdade de Letras...Volto em breve... Aqui fica a sugestão para nos encontrarmos novamente com os navegadores portugueses e possivelmente ouvirmos também a própria versão de um estranho em Goa!