fanzine Tertuliando (On-line)

Este "blog" é a versão "on-line" da fanzine "Tertuliando", publicada pela Casa Comum das Tertúlias. Aqui serão publicados: artigos de opinião, as conclusões/reflexões das nossas actividades: tertúlias, exposições, concertos, declamação de poesia, comunidades de leitores, cursos livres, apresentação de livros, de revistas, de fanzines... Fundador e Director: Luís Norberto Lourenço. Local: Castelo Branco. Desde 5 de Outubro de 2005. ISSN: 1646-7922 (versão impressa)

sexta-feira, setembro 28, 2012

História na Carrapeta

Há muito tempo atrás num pais muito distante quando haviam dragões e serpentes gigantes como armas poderosas. Eu tornei-me um domador de feras. Aquela era fera mais bela  que alguma vez tinha visto. Era enorme e viscosa, como uma cobra e no entanto tinha um nome  forte. Apópis. Era uma mulher serpente, indomável que ninguém conseguia encontrar .Apenas era vista pelos grupos  de pessoas que se dirigiam à cidade para venderem os seus produtos e verem artistas de circo.

Ao princípio a jovem passava despercebida, dona de uma beleza rara, ela usava  um véu negro diante do rosto, como as mulheres do deserto
Até que um dia Apopis decidiu descansar e foi vista por um mercador enquanto tomava banho no meio da floresta.
O homem aproximou-se lentamente apesar dos avisos do seu amigo corvo, que deitava bolas de fumo negro No entanto, ela estava tão distante que nem sequer sentiu que a tinham apanhado e colocado num frasco gigante e oferecida a um rei como presente de paz.
- Ah!  Que peça magnífica –disse o rei.
No dia em que Apópis ficou aprisionada  dentro de um frasco minúsculo. O sol deixou de sair à  rua, com uma profunda saudade da sua amada Não a via escorregar diante das folhas de orvalho, enquanto menina fada, ou transformando-se em lagarta e olhando a sua amiga raposa que bebia um chá de uvas parras que roubara na quinta ao lado. Salta Pocinhas não podia acreditar que a.sua amiga mulher serpente fora raptada
Foi então que numa noite destas enquanto estava  a treinar para um torneio com um morcego potente.
- Boa noite –disse uma raposa.
- Boa noite – repeti eu sem dar qualquer importância
- Psiu , oh fedelho ! –disse a raposa.
Virei-me e larguei-me a rir e respondi-lhe á letra:
 - Ai , não é que a raposa já tem catarro!
- Desculpe , não foi bem isso  que quis dizer !Queria a sua ajuda e você não me estava a dar devida atenção!
- Conte lá então.. disse eu com um olhar de gozo, parecendo um anjo.Mas na realidade apetecia-me cair-lhe encima e dizer-lhe Oh raposinhavá lá à sua vida, coma lá as ovelhas que quiser e vá à sua vida. : Isto parece um consultório sentimental.
- A minha amiga Apopis desapareceu, vai fazer agora um ano e dentro de dias se ela não aparecer irá haver uma chuva de vidro e só você poderá salvar a humanidade!