SERENÁLIA*
Quero-te assim na ternura indelével das folhas
dos abetos, incólume à perversão dos bichos
eivada da pureza das areias alvas. Retenho-te
ainda, flor suave reclinada no meu peito ao
latejar incontido do coração galopante, batendo
ávido pela claridade do teu sorriso meigo.
Revelar-te-ás assim serena envolta na bruma
do carinho que te invade penetrante a seiva
fervente trazendo no olhar o mar calmo
preguiçoso e azul. É nesse abraço que te sinto
os cabelos de nuvens revoltas e te acaricio
desvanecido com ternura.
Ribeiro Lourinho
*Poema publicado em "Marés de Ternura", editado pela "A Mar Arte", dum poeta meu amigo (se bem que pouco poética nos últimos anos, que desculpe a homenagem).
dos abetos, incólume à perversão dos bichos
eivada da pureza das areias alvas. Retenho-te
ainda, flor suave reclinada no meu peito ao
latejar incontido do coração galopante, batendo
ávido pela claridade do teu sorriso meigo.
Revelar-te-ás assim serena envolta na bruma
do carinho que te invade penetrante a seiva
fervente trazendo no olhar o mar calmo
preguiçoso e azul. É nesse abraço que te sinto
os cabelos de nuvens revoltas e te acaricio
desvanecido com ternura.
Ribeiro Lourinho
*Poema publicado em "Marés de Ternura", editado pela "A Mar Arte", dum poeta meu amigo (se bem que pouco poética nos últimos anos, que desculpe a homenagem).
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