Artigo de opinião de Alfredo Brito*
Acrescento algumas achegas embora só como tema de debate (e reflectindo alguns dos problemas que venho enfrentando):
Que critérios para definir candidatos para a área da cultura?
Têm os partidos políticos investido algum minuto na formação de militantes que virão a ocupar essa pasta?
Sistematicamente encontramos "estagiários partidários" que passam pelo pelouro da cultura com o intuito de ganharem alguma experiência para mais tarde se balançarem a outros cargos.
Quantas autarquias se incomodam a criar "programa eleitoral" para a cultura?
Política de actividades culturais; política de ocupação, programação e rentabilização de espaços. Seriamente, quem as tem?
Estudos sociológicos que possam ajudar a caracterizar as populações e os públicos locais.
Chamada urgente de pessoas qualificadas para os departamentos culturais das autarquias.
Acabar com a choraminguice da interioridade, e de outras de mesmo género, que só ajudam as pessoas a querer fugir e desertificar ainda mais o território.
É importante perceber-se que 3 concertos tocados em play-back, na altura das festas de Verão, só servem para desbaratar recursos preciosos, que por acaso, e só por acaso, são provenientes de impostos pagos pelos contribuintes, merecedores de muito e fundamentado respeito. Com o dinheiro gasto nas festas de Verão poderíamos ter um ano completo de boas actividades culturais e nem por isso menos populares.
Entre outros índices é aconselhável perceber a ligação consumo de álcool/droga/partida para os inóspitos grandes centros urbanos e o rátio de actividades culturais/ocupação. Muito por aí fica explicado.
Aglomerar obriga a cultivar, cultivar é um acto de carinho e de dar importância. Fomentar o isolamento é assassinar. É secar. Ou como quem incendeia.Já passou tempo suficiente sobre o cavaquismo para que se perceba que construir tem a ver com as pessoas e não com edifícios, estradas, rotundas, etc.
Embora os cidadãos tenham as eleições para se manifestarem, deve ser a classe dirigente a ter a preocupação de ser cada vez melhor. Com uma qualidade profunda e não brincadeiras decadentes e pobres "á la quinta das celebridades".
O futuro será cada vez mais exigente. A seriedade e qualidade serão o próximo e mais urgente choque.
Que critérios para definir candidatos para a área da cultura?
Têm os partidos políticos investido algum minuto na formação de militantes que virão a ocupar essa pasta?
Sistematicamente encontramos "estagiários partidários" que passam pelo pelouro da cultura com o intuito de ganharem alguma experiência para mais tarde se balançarem a outros cargos.
Quantas autarquias se incomodam a criar "programa eleitoral" para a cultura?
Política de actividades culturais; política de ocupação, programação e rentabilização de espaços. Seriamente, quem as tem?
Estudos sociológicos que possam ajudar a caracterizar as populações e os públicos locais.
Chamada urgente de pessoas qualificadas para os departamentos culturais das autarquias.
Acabar com a choraminguice da interioridade, e de outras de mesmo género, que só ajudam as pessoas a querer fugir e desertificar ainda mais o território.
É importante perceber-se que 3 concertos tocados em play-back, na altura das festas de Verão, só servem para desbaratar recursos preciosos, que por acaso, e só por acaso, são provenientes de impostos pagos pelos contribuintes, merecedores de muito e fundamentado respeito. Com o dinheiro gasto nas festas de Verão poderíamos ter um ano completo de boas actividades culturais e nem por isso menos populares.
Entre outros índices é aconselhável perceber a ligação consumo de álcool/droga/partida para os inóspitos grandes centros urbanos e o rátio de actividades culturais/ocupação. Muito por aí fica explicado.
Aglomerar obriga a cultivar, cultivar é um acto de carinho e de dar importância. Fomentar o isolamento é assassinar. É secar. Ou como quem incendeia.Já passou tempo suficiente sobre o cavaquismo para que se perceba que construir tem a ver com as pessoas e não com edifícios, estradas, rotundas, etc.
Embora os cidadãos tenham as eleições para se manifestarem, deve ser a classe dirigente a ter a preocupação de ser cada vez melhor. Com uma qualidade profunda e não brincadeiras decadentes e pobres "á la quinta das celebridades".
O futuro será cada vez mais exigente. A seriedade e qualidade serão o próximo e mais urgente choque.
Alfredo Brito
(actor)
*Artigo de opinião de Alfredo Brito, enviado para o meu "e-mail" sobre o meu artigo "Autárquicas: por uma política cultural", publicado também em: http://luisnorbertolourenco.blogs.sapo.pt
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