POEMA PARAPENTE
Nómadas das Terras do Interior
rastejantes dos mares estagnados
cercados de muralhas invisíveis
impressionados pelas ilhas paradisíacas
que o Sol escassamente ilumina
Recolhidos em orações e penumbras
acossados no desalento mental da melancolia
por um povo espectral
desvanecidos de fantasmas e casas assombradas
deambulantes como aranhas
por entre húmidos jardins sagrados
ao abandono
Em Porto da Espada
um parapente paira ébrio
sobre os socalcos do mediterrâneo casario
no céu que o Sol ilumina um parapente
poema audaz e andaluz
em acrobáticas manobras aéreas
Sobre Porto da Espada
que o Sol inquieta
por minha causa
um parapente
um poema
sopro de uma brisa colorida
qualquer coisa que suba em ascensão
aos céus da existência
---aqui em Porto da Espada
Vasco Câmara Pestana
(publicado em Cadernos Periféricos, n.º 5 e Antologia Mínima de Vasco Câmara Pestana, Vasco Câmara Pestana, col. «Poesia», Edições do Interior, 2005)
rastejantes dos mares estagnados
cercados de muralhas invisíveis
impressionados pelas ilhas paradisíacas
que o Sol escassamente ilumina
Recolhidos em orações e penumbras
acossados no desalento mental da melancolia
por um povo espectral
desvanecidos de fantasmas e casas assombradas
deambulantes como aranhas
por entre húmidos jardins sagrados
ao abandono
Em Porto da Espada
um parapente paira ébrio
sobre os socalcos do mediterrâneo casario
no céu que o Sol ilumina um parapente
poema audaz e andaluz
em acrobáticas manobras aéreas
Sobre Porto da Espada
que o Sol inquieta
por minha causa
um parapente
um poema
sopro de uma brisa colorida
qualquer coisa que suba em ascensão
aos céus da existência
---aqui em Porto da Espada
Vasco Câmara Pestana
(publicado em Cadernos Periféricos, n.º 5 e Antologia Mínima de Vasco Câmara Pestana, Vasco Câmara Pestana, col. «Poesia», Edições do Interior, 2005)
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