Minha experiência no mundo do trabalho, por Víctor Ponce de León
Minha experiência
no mundo do trabalho*
Ao longo do tempo tenho tido a oportunidade de
trabalhar com muita gente de diferentes países ao largo da América, a Europa e
na Ásia, todas as culturas são muito diferentes e é importante conhecer as
culturas deles. Dentro do México há muita diferença também da cultura, as
expressões não são as mesmas no Norte que no Sul e é muito engraçado ouvir o
contexto dessas dependendo de onde você fique.
Uma das primeiras experiências que tive com
pessoas do estrangeiro foi minha primeira entrevista de trabalho com os
coreanos eles disseram para mim “se você gosta de trabalhar 12 horas ou mais e
gosta de trabalhar baixo pressão este é seu lugar”. Obviamente não fiquei lá
porque isso não é vida.
Depois trabalhei com pessoas do Panamá, eles
são boas pessoas, mas não são tão dedicados a seu trabalho, gostam da festa e
eles têm um mês de férias depois de trabalhar um ano [no México, por lei, a generalidade dos trabalhadores tem direito a 6 dias].
O terceiro país onde trabalhei foram as
Honduras, um país muito trabalhador, mas eles têm um problema, a gente busca
sair para os Estados Unidos em vez de trabalhar lá, então há muita pobreza e
a gente não têm muitas aspirações para sobressair e ter uma melhor vida. São
pessoas conformistas e podem ficar em seus trabalhos toda a vida.
Agora trabalho perto de pessoas da Colômbia, do
Brasil, da Índia, da Espanha, do Chile e dos Estados Unidos e todos têm
diferentes formas de fazer as coisas, cada país tem suas vantagens e
desvantagens por exemplo, as pessoas mais responsáveis são do Brasil, depois as
pessoas da Costa Rica.
As pessoas da Índia são as mais desorganizadas,
você tem de tratá-los mal para que façam as coisas e gritar para eles. Os
americanos têm sua forma de fazer as coisas e eles não vão trocar para nada e
isso quando trabalhas com eles esperando algo é muito difícil que eles o façam.
*Víctor Ponce de León (México)
Nota editorial:
Este texto foi elaborado numa aula de Português, o autor é meu aluno no ITESM, Campus de Morelia.
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