TEP-ZIPI ( CAP.11)
- Porque acha que me devo fazer passar por aquele snob daquele investigador? -perguntou o travesti impaciente. Ao longo das suas várias vidas, ninguém lhe proposera tal coisa.
-Fazer-se passar por pai das três raparigas roubar-lhe um dos fios de cabelos, ou propriamente a cor verde dele escondida...-dizia-lhe aporta encantada.
- Se me conseguires isso, voltarás a ser quem eras, mas disse-lhe aporta. Nâo deves cometer algum erro, caso contrário o teu castigo será pior...
- Pior ? -perguntou o vigarista .
- Sim, transformo-te numa macaca e serás chamada de Jurema, serás escrava de uma sinhá cruel que te irá comer com pele e osso. Ah! Ah!-riu-se a porta.
Tinha que regressar rapidamente à civilização efazer-se passar-se por um belo jovem, na melhor das hipóteses, usar um pouco de Tep-zipi, o capital necessário para fazer viagens no tempo, mas nâo sabia porque razão aquelas raparigas eram tâo importantes para aquela porta e de facto aquela terra era tão estranha. POuco depois uma árvore oferceu-lhe um cigarro.
- Queres, estás muito nervoso! Se quiseres deixo-te fazer amor comigo e não te cobro nada!- dizia ela
- Dá cá isso, disse ele, fumando um cigarro.
Pouco tempo depois ele adormeceu como que petrificado e caído numa das truas de Sevilha.
- Olhem, a macaca da infanta! Fugiu a cabra da macaca! Mais parece um demónio!
- Jurema!-gritou a criança. Ponham-lhe o turbante, o mago disse que com ee ela fala.
- Por favor! Quero o Turbate!
- Quem é? Onde é que estou?
- Estais no reino de Nossa Senhora dos Portôes em 1632, esta é a filha de Bébé, todas as mulheres desta família ficam para sempre desta forma... Boa sorte! -disse o negociante de animais falantes. Ah! Ah!
Logo percebeu que a árvore e a porta eram uma e só a mesma pessoa, a rainha Bébé. O que fazer para voltar ao futuro?
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