fanzine Tertuliando (On-line)

Este "blog" é a versão "on-line" da fanzine "Tertuliando", publicada pela Casa Comum das Tertúlias. Aqui serão publicados: artigos de opinião, as conclusões/reflexões das nossas actividades: tertúlias, exposições, concertos, declamação de poesia, comunidades de leitores, cursos livres, apresentação de livros, de revistas, de fanzines... Fundador e Director: Luís Norberto Lourenço. Local: Castelo Branco. Desde 5 de Outubro de 2005. ISSN: 1646-7922 (versão impressa)

quarta-feira, dezembro 21, 2011

UM PEDAÇO DE NATAL DIFERENTE

Tal como Sir Leornard Wouley achava que a colina de Nimrud escondia uma civilização perdida, também achei desde o princípio que o génio alado da Fundação Calouste Gulbenkia detinham as chaves do avô do Anjo da guarda.

Hoje olhando bem, passados dez anos depois com todos os avanços e artigos, o mesmo génio provoca embaraço e medo a todos os visitantes.Ao olharmos para o rosto da " fera"mitológica, compreendi que aquela era uma técnica inovadora de olhar a arte. Essa era a primeira parte da ideologia patente no rosto.
Para resolver essa questão tivemos que fazer um levantamento bíblico, dos seres híbridos e sobrenaturais e de todos aqueles seres sobrenaturais que estão ao nosso lado. Os seus olhos, a sua barba repreentam não só uma fonte depoder, mas tmbém de saber e e raciocínio, de aviso. Há que ter o conhecimento do perigo que se instala a quem deve obedecer ao seu Senhor...

Por isso, deixei-me aprisionar por aquele ser de asas enormes e que me levsse para lá as montanhas e das palavras.É porque as palavras não são nada quando ditas , ms sim quando escritas. Daí minha comparção ao génio, ao seu olhar e à escrita cuneiforme que me perdoem assiriólogos e os historiadores de arte, mas é aqui que começa toda uma história de um rei, de um ser que comunica com o seu DEus. Lá porque as palavras possam significar um momento de escárneo, glória ou pânico.Hoje olho para aquele ser e pedra e sinto-me pequeno, como nunca o havia sentido , tal como a mensagem do Natal e a fórmula dos grandes profetas que eles criaram. Os deuses tornaram-se homens e vieram até nós para se mostrarem que seriam capazes de suportar tudo, todas as feridas e enganos. Também quiz ter um epitáfio assim, quando ouvia Jm Morrson, ou Kurt Kobain na idade do armário. Mas do que é nos vale apenas ter um epitáfio e uma página de um livro?
AS palavras foram feitas pela maturidade e das decisões de quem as escrevem, daquilo que sentiram, porque olhando para o passado e vendo o presente as palavras e as imagens que o Natal também foi anunciado por um anjo a Maria, dano-lhe o privilégio dela ser a mãe do Salvador dos Homens. E nós quem seremos nesta multidão? Seremos a prova de um epitáfio repetivo, de que nos esquecemos quem somos e da mensagem de união e soliedariedde? Ou será que o Natal será só para alguns? Serão as boas festas um breve formula de droga leve misturdo com laxante fazendo-nos crer que estamos melhor, que a crise vai acabar. Esquecemo-nos que vários homens se revoltaram contra injustiças e fizeram alguma coisa pelos outros, foram presos.
Quem sabe se não foi esse o caso do génio alado ou do Pazuzu, Assur ou Shamash que foram esquecidos e louvados por uma árvore?
Já imaginaram que tudo isto tem um sentido Celta, e assírio já pensaram que na árvore havia lá o rei que comunicava com esses seres? Eu gostaria de ser pelo menos um dia, um pequeno grão de areia onde todos os seres desses as mãos, ou onde as fadas nos dessem um pouco do pó da alegria e nos dessem a vontade de transmitir o que é afinal ser cristão... porque não voarmos e partirmos do princípio que podemos fazer mais? podermos dar aqueles que mais necessitam, mas sem usar instituições que usam os benefícios, as roupas, as comidas para os amigos. Então aí sim, soltem os deuses pagãos ou mesmo aqueles que foram cristinizados para sabermos afinal de onde somos... e deone viemos, do pó, da areia? OU será que somos feitos do consumo? Volta Pazuzu estás perdoado!