O autor:
Luís Norberto Fidalgo da Silva Trindade Lourenço nasce em Castelo Branco a 27 de Agosto de 1973, onde conclui o Ensino Secundário na Escola Secundária de Nuno Álvares. Licenciatura em História: ramo científico (1999), pela Universidade Lusíada de Lisboa. Pós-graduação em Educação e Organização de Bibliotecas (2011), pelo Instituto Politécnico da Guarda. Frequentou a Licenciatura em Economia, na Universidade Lusíada de Lisboa, frequentou até ao IV Semestre a Pós-graduação em Ciências da Informação e da Documentação, na Universidade Fernando Pessoa do Porto, no âmbito da qual realizou estágio curricular na Biblioteca Municipal de Castelo Branco. Inicia em Lisboa a sua intervenção cívica, com a participação no Congresso “Portugal Que Futuro” (1994) e militância partidária em 1993, na JS e no PS, sendo co-fundador do boletim “Rosa Sinistra” do núcleo de Belém (concelhia de Lisboa) desta juventude partidária. Participou activamente nos Estados Gerais do PS (1994/95). Sócio da Sociedades dos Amigos do Museu Francisco Tavares Proença Jr. (desde 2003). Integrou a Direcção do Clube de Castelo Branco (2005/07). Sócio efectivo n.º 2904 da BAD – Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas (desde 2011). Tem escrito em vários fanzines, jornais e revistas, locais e nacionais, portuguesas e espanholas, blogues e em vários fóruns na Internet. Tem 8 anos de experiência docente no 2.º ciclo do Ensino Básico. Funda em 5 de Outubro de 2001 a Casa Comum das Tertúlias (CCT). A 5 de Outubro de 2005 funda, edita e é Director de “Tertuliando – Fanzine da Casa Comum das Tertúlias”. Da sua autoria: “Auto de arrolamento dos bens existentes na egreja matriz da freguesia de Penamacor, concelho do mesmo, distrito de Castello Branco, realisado no dia 6 de Julho de 1911", apresentação, transcrição e notas por Luís Norberto Lourenço, Castelo Branco: Casa Comum das Tertúlias, 2010, Colecção: "Papéis de sexta", 2”.
O livro
Está reunido neste livro toda uma intervenção publicada ou não, seja ela num contexto académico, associativo, cultural, partidário, laboral ou outro qualquer. A origem dos textos, na sua maioria, é a imprensa escrita e a blogosfera, sendo que alguns textos estavam até hoje inéditos, foram escritos e por alguma razão ficaram na gaveta, perdera-se a oportunidade de se publicarem, foram preteridos por outros ou até, na época, não os julgámos interessantes, relidos hoje, parecem-nos tão válidos como aqueles então publicados, outros resultaram de intervenções em assembleias partidárias e municipais (a que assisti como cidadão) ou de cartas onde este cidadão expressava determinadas preocupações e os quais achamos por bem aqui também reunir, não deixando de ser testemunhos duma participação cívica. A sequência dos textos é fundamentalmente cronológica, ainda que pudesse ter optado por uma organização temática ou outra qualquer. Temas abordados: a defesa da República, o combate ao racismo e à xenofobia, a defesa do Laicismo, o apelo a uma cidadania activa, nomeadamente o combate aos abstencionismo, a defesa duma melhor e maior oferta cultural, por um maior empenho nas comemorações do 25 de Abril e do 5 de Outubro, a defesa da escola e da saúde pública, no empenho em sublinhar o papel humanista de Aristides de Sousa Mendes, da lusofonia, a luta pela implementação da regionalização ou a defesa duma Região (chame-se ela Distrito de Castelo Branco, Beira Baixa ou Beira Interior) e duma cidade, Castelo Branco. Origem dos textos publicados na imprensa: “Rosa Sinistra”, “Raia”, “Público”, “A Página da Educação”, “Baril”, “Diário do Alentejo”, “Diário Regional de Viseu”, “Diário As Beiras”, “Diário XXI”, “O Distrito de Portalegre”, “Fonte Nova”, “Gazeta do Interior”, “Gazeta de Sátão”, “Imenso Sul”, “Jornal do Centro”, “Jornal do Fundão”, “JF Jovem” (Suplemento do “Jornal do Fundão”), “La Tertulia”, “Notícias da Covilhã”, “O Interior”, “O Malhadinhas”, “Porta da Estrela”, “Povo da Beira”, “Reconquista”, “Sumário”, “Tertuliando – Fanzine da Casa Comum das Tertúlias” e “Rádio Juventude”.
As edições da Casa Comum das Tertúlias
A Casa Comum das Tertúlias edita desde 5 de Outubro de 2005 a publicação “Tertuliando – Fanzine da Casa Comum das Tertúlias”, de que foram publicados oito números.
Em 2009 a CCT editou “Oda para quedarse en el corazón de António Salvado seguida de otros escritos /Alfredo Pérez Alencart; apresent. António Lourenço Marques; colab de Andreia Roque. - Casa Comum das Tertúlias: Castelo Branco, 2009. - ISBN: 978-989-96187-0-1.
Em 2010 saiu “Auto de arrolamento dos bens existentes na egreja matriz da freguesia de Penamacor, concelho do mesmo, distrito de Castello Branco, realisado no dia 6 de Julho de 1911", apresentação, transcrição e notas por Luís Norberto Lourenço, Castelo Branco: Casa Comum das Tertúlias, 2010, Colecção: "Papéis de sexta", 2”.
Em 2011 lança nova iniciativa editorial a colecção “Rosa Sinistra”.
Os apresentadores
Luís Filipe Raposo
Arqueólogo. Especialista em Pré-História Antiga (Paleolítico). Presidente da Direcção da Comissão Nacional Portuguesa do ICOM. Presidente da Mesa da Assembleia-Geral da Associação Profissional de Arqueólogos (APA). Director do Museu Nacional de Arqueologia, Lisboa. Professor Convidado, Departamento de História, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Foi Professor na Universidade Lusíada e na Universidade Aberta. Membro do Conselho Consultivo da Comissão Nacional Portuguesa da UNESCO Colaborador na instalação de alguns museus de arqueologia locais e regionais. Co-autor, assessor científico ou comissário executivo de diversas exposições de âmbito nacional e internacional. Responsável por projectos de intervenção arqueológica de campo nos vales dos rios Tejo e Guadiana, na Costa Sudoeste e nos arredores de Lisboa. Professor em diversos cursos de temática arqueológica e museológica, promovidos por entidades oficiais e grupos privados. Orientador dos estudos de pós-graduação de bolseiros da Fundação Calouste Gulbenkian. Membro de júri de provas académicas de pós-graduação (mestrado e doutoramento), em Portugal e no estrangeiro. Representante do Ministério da Cultura em diversas comissões de nomeação governamental. Autor de numerosa bibliografia sobre a Pré-História Antiga portuguesa, publicada em revistas da especialidade nacionais e estrangeiras (cerca de 180 títulos entre 1972 e 2006). Membro do Conselho de Redacção da revista “Al-madan”. Membro do Comité Assessor da revista “Trabajos de Prehistoria” (C.S.I.C., Madrid). Membro do Conselho Editorial da revista “Museologia.pt”. Participante em numerosas reuniões científicas nacionais e estrangeiras, exercendo em algumas funções de coordenação científica de secções e mesas.
Nasceu em Lisboa. Em 1970, vem residir para Castelo Branco, terra de seu Pai, cidade onde foi aluno do professor primário António Frade. É licenciado em História, com variante História da Arte, pela Universidade de Coimbra e mestre em Literatura e Cultura Portuguesas - Culturas Regionais pela Universidade Nova de Lisboa com a tese Cooperação Transfronteiriça na Raia do Concelho de Idanha-a-Nova: Beijo de Janus-Tempos e Espaços. Diplomado em ‘Estudios Superiores’ e em ‘Estudios Avanzados’ pela Universidade de Salamanca concluiu os seus cursos de doutoramento nas áreas da Antropologia e da História encontrando-se a desenvolver a sua tese sobre processos de patrimonialização da cultura regional. Entre 1989 e 2001 exerceu docência no ensino secundário e superior, público e privado, nomeadamente no pólo de Castelo Branco da Universidade Lusófona-Instituto Superior de Humanidades e Tecnologias, e Instituto Superior de Matemática e Gestão e na Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco. Foi elemento da equipa fundacional responsável pelo lançamento e gestão do Centro Cultural Raiano de Idanha-a-Nova, localidade onde foi técnico da Associação de Desenvolvimento Egitânia. Transitou em 1997 para a Associação de Desenvolvimento de Castelo Branco Amato Lusitano tendo com Ana Mendes, António Figueira e Ana Sofia Ramos estruturado a organização do 1º e 2º s. Festivais de Cultura - Raia sem Fronteiras. Ganhou, por concurso, o lugar de Técnico Superior de 2ª classe da Câmara Municipal de Castelo Branco, findo esse contrato foi colocado na associação Cine-Teatro Avenida de Castelo Branco. Individualmente, ou em parceria, tem publicado e desenvolvido dezenas de trabalhos no âmbito da História Regional, da Arqueologia, da História da Arte e da Etnografia. Recebeu em 1996 os prémios de história e investigação António Rodrigues Cardoso e o Prémio monografia da Sociedade Histórica de Independência de Portugal pelo estudo, realizado em colaboração com Maria Adelaide Neto Salvado, Rei Wamba Espaço e Memória. Coimbra, A Mar Arte, 1995. Foi o responsável pelos textos e coordenação relativa aos concelhos de Castelo Branco, Fundão, Idanha-a-Nova, Penamacor e Vila Velha de Ródão do álbum A Raia / La Raia Luso-Cacereña (1998). Através de ponencias e de comunicações participou em dezenas de colóquios, congressos e simpósios nacionais e internacionais. Em 1998 e em 1999 idealizou e co-coordenou as 1as e as 2ªs edições dos Cursos de Verão Raia / La Raya organizados pelas Câmaras Municipais de Idanha-a-Nova e de Castelo Branco, pelo Instituto Politécnico de Castelo Branco e pela Universidade de Salamanca. Co-dirigiu, com Luís Maçarico, os fólios de poesia Petrinia editados pela Liga dos Amigos de Alpedrinha. Em 2001 organizou a antologia Palavras Partindo-se referente a poéticas de Castelo Branco. Co-coordenou, com Carla Loureiro, Joan Gomper e Jesús Lozada, a antologia de poesia ibérica Vento Sombra de Vozes / Viento sombra de voces (2004) e com Alfredo Pérez Alencart e Carla Loureiro a obra Rumos do Vento / Los rumbos del viento (2005). Em 2006 a convergência poética Palavras de Vento e de Pedra. Membro de algumas instituições científicas e académicas, nacionais e internacionais, fez parte das comissões organizadoras de vários eventos como, por exemplo, e, entre outros, das 1ªas Jornadas de História Regional do Distrito de Castelo Branco (1987), do I e III Mouseion – Encontro transfronteiriço de Museologia (2002 e 2010), do III Encontro de GTL’s da Região Centro (2005) ou as Jornadas de Estudo de História da medicina na Beira Interior da Pré-História ao século XX, com 22 edições realizadas. Esporádico colaborador de órgãos de imprensa regional, como a Gazeta do Interior de Castelo Branco, órgão de que foi colaborador gratuito desde o primeiro número, organizou com Joaquim Duarte, Fernando Paulouro e José Santolaya, em 1983, para o Jornal do Fundão o primeiro suplemento de um periódico português dedicado à cooperação transfronteiriça entre região espanhola de Castilla y León e a Beira Interior. Desempenhou funções de colaborador e de técnico superior na área de História no GTL da Zona Antiga do Fundão onde foi o responsável pela edição dos respectivos cadernos de património local e de vários projectos expositivos. Enquanto técnico superior e colaborador da Autarquia fez parte das equipas de activação de equipamentos e de iniciativas culturais de referência como a “Moagem - Casa do engenho e das artes” (Fundão), o “Centro de interpretação da moagem do centeio” (Fundão), a “Casa do Bombo” em Lavacolhos, o “Lugar da Música” em Aldeia Nova do Cabo, o “Festival do Vento” da aldeia histórica de Castelo Novo ou o Palácio do Picadeiro de Alpedrinha, entre outros. Integra o grupo de trabalho de implantação da Agenda Gardunha 21. É colaborador do mestrado em Política Cultural Autárquica da Universidade de Coimbra e do Doctorado de Antropologia Cultural da Universidade de Salamanca.
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