Regresso ao Jardim Tertuliando
No meio da multidão um jovem percorreu o jardim mourisco. A pintura verde das árvores escorria diante dos olhos e de uma criança que o seguia aterrorizada. Quando o jovem se aproximava dela, ela escondia-se por trás das suas folhas frondosas e conseguia perceber algumas palavras:
- Ali ! Ali ! Ele está ali...
O jovem conseguiu agarrar na pequena menina vestida de penas e logo se apercebeu que aquele não era um jardim qualquer, mas o jardim das suas emoções , das suas lembranças e dos seus sonhos de menino.
Percebeu que a menina apontava para uma porta que estava numa árvore.
- Ali... deuses da floresta... ali está tudo.
No meio daquele linguajar atabalhoado aquela criança dava lugar a uma jovem francesa de asas cintilantes, como se fosse esculpida e imaginada por Lalique, aquele joalheiro surrealista e maia a arte nova. Por favor, não queiram descrever mais as suas vozes e as suas formas metafísicas. Antes a jovem era a índia, mas agora era a morte, tinha se passado para o lado de lá.
Pois hoje eu sinto-me como aquele jovem que percorreu uma floresta mourisca, cheia de árvores frondosas, azulejos avassaladores e estupendos de cores e flores e desenhos geométricos com tantos sabores e histórias de maldições que nomeiam Xerazade de três em três anos. Tertuliando é esse jardim e a criança são as minhas dúvidas e os meus medos. Meus amigos hoje faz mais ou menis um mês e uns dias que faleceu o meu pai. Estou aqui a escrever porque acredito que a escrita é uma forma de exorcizar os nossos medos e criar um universo paralelo. Estou neste jardim porque quero experimentar novamente os doces e brincar por entre noras ,tirar água de forma artensanal e ouvir os poemas adocicados de fruta e observar as suas gravuras. Invocarei em breve Xerazade, pois creio ser esta altura fabulosa de criarmos alternativas a momentos tão dificeis como a morte de um familiar, depois de um dia de trabalho, olhar para as estrelas e seguir caminho com uma bússula para chegarmos ao até Meca ou outro local sagado, ou ao fim dos nossos objectivos. Por hoje ficamos por aqui estou a sentir o cheiro do chá de menta e do cus-cus trazido dos pelos povos árabes.
Agora irei seguir o Sol confiar-lhe as novidades que trago do mundo lá de fora. Até amanhã
- Ali ! Ali ! Ele está ali...
O jovem conseguiu agarrar na pequena menina vestida de penas e logo se apercebeu que aquele não era um jardim qualquer, mas o jardim das suas emoções , das suas lembranças e dos seus sonhos de menino.
Percebeu que a menina apontava para uma porta que estava numa árvore.
- Ali... deuses da floresta... ali está tudo.
No meio daquele linguajar atabalhoado aquela criança dava lugar a uma jovem francesa de asas cintilantes, como se fosse esculpida e imaginada por Lalique, aquele joalheiro surrealista e maia a arte nova. Por favor, não queiram descrever mais as suas vozes e as suas formas metafísicas. Antes a jovem era a índia, mas agora era a morte, tinha se passado para o lado de lá.
Pois hoje eu sinto-me como aquele jovem que percorreu uma floresta mourisca, cheia de árvores frondosas, azulejos avassaladores e estupendos de cores e flores e desenhos geométricos com tantos sabores e histórias de maldições que nomeiam Xerazade de três em três anos. Tertuliando é esse jardim e a criança são as minhas dúvidas e os meus medos. Meus amigos hoje faz mais ou menis um mês e uns dias que faleceu o meu pai. Estou aqui a escrever porque acredito que a escrita é uma forma de exorcizar os nossos medos e criar um universo paralelo. Estou neste jardim porque quero experimentar novamente os doces e brincar por entre noras ,tirar água de forma artensanal e ouvir os poemas adocicados de fruta e observar as suas gravuras. Invocarei em breve Xerazade, pois creio ser esta altura fabulosa de criarmos alternativas a momentos tão dificeis como a morte de um familiar, depois de um dia de trabalho, olhar para as estrelas e seguir caminho com uma bússula para chegarmos ao até Meca ou outro local sagado, ou ao fim dos nossos objectivos. Por hoje ficamos por aqui estou a sentir o cheiro do chá de menta e do cus-cus trazido dos pelos povos árabes.
Agora irei seguir o Sol confiar-lhe as novidades que trago do mundo lá de fora. Até amanhã
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