Para beber um gole basta fazer uma história...

Poderíamos dizer... hoje tudo é história! Basta colocar um ingrediente aqui e outro ali e zás... podemos fazer uma história! Mas não a história ou melhor, a investigação histórica tem muito mais do que isso. Quando se trata de história contemporânea não só tem a haver com a questão política ou partidária, mas com coisas que estão na origem dos acontecimentos. Podemos estudar o souetins, a história dos saltos altos, o operariado, as novelas radiofónicas, observar as festas como a do Mundo Português. Escrevo esta crónica a pensar num momento historiográfico e na adaptabilidade e na capacidade de nos mudarmos. Posso dizer-vos que a história propriamnete dita a do consumo, das festas, do vinho e da sua própria ligação ao Estado Novo... é uma proposta ao Estado Novo. Todos nós poderemos gostar muito da Mesopotâmia, do Antigo Egipto, mas se não enetendermos porque comemoramos a República ou pura e simplesmente porque participamos na Primeira Guerra Mundial. Então... meus senhores não podemos por as nossas crianças a decorar livros ou colocar-lhes o Ken nas máquinas, ou a barbie a fazer o almoço vestida de camponesa numa casa idealizada por Raul Lino. E é de tudo isto quando falamos de história. Até já.