Projecto de Assiriologia
Em 2010 Barcelona será o palco do 56 Congresso Internacional de Assiriologia. Esse facto demonstra o verdadeiro avanço da Assiriologia na vizinha Espanha, como nas outras áreas. Em Portugal temos uma escassa visibilidade e as pessoas não encontram a motivação e o empenho como na se tem vindo a atestar na jovem Egiptologia portuguesa. Surgem cada vez mais especialistas dentro desta área quer na Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas. Temas como o coração, a maternidade, a arte, a estatuária, o poder político, a literatura, as coroas, a cosmologia e imagine-se as influências egípciazantes da flauta mágica de Mozart parecem provar esse nectar mágico de que é o Antigo Egipto.
“Só a Mesopotâmia é que não tem “para prafrasear uma letra de Adriana Calcanhoto numa das suas músicas. Este trocadilho tem muito que se lhe diga. E isto porquê? Todos os anos no Brasil vemos novos orientalistas da área da Assiriologia, todos eles nascidos da orientação do saudoso Professor Doutor Emanuel Bouzon . São os casos da Professora Doutora Katia Maria Paim Pozzer (professora da Universidade Luterana do Brasil (ULBRa) fez o seu doutoramento em Paris (nos meados dos anos 90) publicou a sua tese em francês em 2003 (Les arquives privées de mrachands à Larsa pendant la duxiéme moité du régne de Rim- Sin), ou ainda Marcelo Rede da Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro que defendeu a sua tese em 2004 (L´apropriation domestique de l´espace à Larsa – la trajetoire de la famille sanum) publicaram cada um deles um artigo na revista Cadmo 16 (2006) o que demonstra que a jovem assiriologia brasileira está de boa saúde e recomenda-se , basta ver os curriculus destes investigadores e as teses que orientam e as obras publicadas não deixam ninguém indiferentes. Este é um dos muitos casos que o Brasil em alguns aspectos não é atrasado como muitos julgam. E o verdadeiro impulsionador desta revitalização da história antiga foi o professor Emanuel Bouzon. Graças a ele algumas destas pessoas que relatei anteriormente seguiram-no como um mestre. O professor brasileiro não era um investigador qualquer e no ano de 2006 iria ser homenageado em Monster. A assiriologia ficou mais pobre. Basta ler as palavras do professor António Ramos dos Santos (Cadmo 16, pp 309-310) já que ele foi o seu orientador de Doutoramento que resumiremos à frente. Emanuel Bouzon foi para aqueles que confraternizaram com ele um exemplo de sabedoria e que se pode fazer investigação num país onde está a alguns passos atrasado ao nosso. Mas nem é bem assim ele (Emanuel Bouzon ) foi professor visitante na faculdade de Letras da Universiade de Lisboa onde orientou o primeiro doutoramento em Assioriologia: O sector privado na economia da Babilónia Recente. Origem e transmissão de riqueza “ do professor António Ramos dos Santos. A área de especialização centra-se dentro da história económica, na história do direito, na transmissão de influências de aalgumas famílias de arquivos estudados de descendentes de Nur- Sin e Ea – Iluta- bâni. Aqui estavam o modelo empresarial da época e aposição social já que a propriedade fundiária se centrava nos grandes organismos económicos. Ora, esta defesa passou-se à quase nove anos. Alguns anos depois foi a vez da Doutora Maria de Lurdes Horta da Palma com a tese: Tiglat- Pileser I e o seu tempo. A guerra, as leis e a ideologia. Contributos para a sua análise. Também foi esse orientalista brasileiro que arguiu a tese e diz que quem assitiu com distinção e louvor. A autora que fizera uma tese de mestrado sobre a ideologia real assíria baseada não só nas insrições, como na propaganda régia centralizada na imagem do rei e naquilo que ele devia ser. A tese foi publicada em 2001 pela Patrimónia e espera-se que este ano se publique a tese de Doutoramento. Como a autora bem afirmou nas páginas da tese “que aquele projecto foi o culminor de um caminho que se iniciou na licenciatura , projectou-se no mestrado. Para quem é professor do ensino secundário como a Maria de Lurdes Horta da Palma percorrer as escassas obras que existem no nosso país, encomendar livros pela internet, livrarias estrangeiras que demoram e nos fazem desperarar, ou ainda mais em casos extremos quando não há possibilidade de adquirir os livros raros a que o comum dos mortais nos olham como aves raras e nos perguntam “Mas para que é que isso serve?
Bom, para ficar na prateleira é que não serve, poderíamos dizer mas dá para contribuir para uma ciência que tem muito a haver com a nossa sociedade e que herdamos muitas coisas. As horas, os dias, algumas festas, a literatura e nalguns aspectos quem tem o olhar mais atento consegue ver alguma das peças numa obra de ficção menor como as novelas em que uma deusa suméria é alvo de cobiça por parte e uma organização oculta (Sete Pecados , Rede Golbo de Televisão ) já que a peça é herdada pela filha de arqueólogo (Priscilla Fantini) . Mas tirando isto e voltando ao cerne da nossa questão esta tese abarca a importância das fontes, a investigação reltiva a este monarca e ainda estão ligadas as leis , o espaço e o tempo. Tudo isto é muito importante na investigação histórica centrarmo-nos nas ideias de um tempo e num objectivo e nunca com os olhos e os valores de hoje. Que o seu trabalho dê frutos! Bem haja Doutora Maria de Lurdes quando li e reli a sua tese para o meu trabalho de fim de curso sobre o baixo relevo na Universidade Lusíada. O poder real, a mensagem religiosa , os conflitos internacionais sempre foram uma constante neste continente .Que o diga o professor Doutor Fancisco Caramelo que fez o mestrado sobre o profeta Jeremias. Mensagem Política de Jeremias na crise de 609-587 ac. Assim se chama a famosa tese e se centra nos conflitos desse ano fatídico de 587. Milhares de anos depois ouvimos uma espécie de requiem quase idêntico quando o Iraque desapareceu e grande parte das suas obras primas desapareceram num passe de mágica. Júlia Navarro jornalista publicou uma novela de suspense com este tema o do negócio da arte. Uma assirióloga iraquiana descobre uma tábua de argila que dá azo à história. No entanto terá sérias dificuldades a que os seus colegas nesse congresso se sintam sensibilizados ou porque a falta de provas do local seja também uma atenuante, dizem-lhe os colegas do livro “Histórias de infância não provam absoluatemente nada“. Para centrar novamente os leitores nestas andanças da assirologia também está ligada a outras áreas como a das religiões e a escolha da tese de Doutoramnto do Professor Francisco Caramelo se centre em duas regiões: A Linguagem profética Política em Mari e Assíria (publicada em 2003 pela Patrimónia editora que já havia publicado a sua tese de mestrado em 1997). Neste campo são analisados os textos proféticos dos dois países e analisados também os sonhos, analisa-se a figura do profeta, a sua actuação e não só digamos que como o autor diz: Tudo isto é uma gota no Oceano. Hoje orienta algumas teses dentro da sua área de especialização e esperamos que dêem os seus frutos. Algumas delas estão em curso e são publicadas para artigo de revistas como o caso da deusa Isthar .
Outro caso de mérito é o do mestre Pedro Malheiro a quem devo em parte ou se não quase toda a sua inestimável ajuda no longíquo ano de 2000 a que partilhamos ideias , me deu conselhos a nível de investigação e aprendi muita coisa a nível de Assiriologia. O seu gosto pela área levou-me a ver esta área com outro olhar, a ele devo indicações de obras inexistentes ,artigos e temas de investigação palmilhados quase a nível dectectivesco. Pedro Malheiro defendeu uma tese intitulada: Guerra e Historiografia nas inscrições Egípcias e Assírias. Estuda as inscrições standart de vários reis assírios do período neo–assírio, descreve as cenas de luta como verdadeiro historiador de arte. O que não é para menos Pedro Malheiro é licenciado em História de Arte pela Faculdade Letras de Lisboa. Depois de analisar quer o universo egípcio e assírio. O que no primeiro caso analisa não só os episódios da batalha de Kadesh, a invasão dos povos do mar. O próprio autor diz que eve de extrair a parte da Hititologia, ou seja iria analisar a documentação de hatusa em cuneiforme manda escrever pelo monarca Hatuslis III. No entanto deve-se dizer que o autor prepara a sua tese de Doutoramento na área da Egiptologia sobre o tema da estatuária régia das III e VI dinastias. Boa sorte Pedro!
Estes são alguns casos de sucesso dentro da jovem assiriologia portuguesa. Mas não basta isto, há que haver equipas de investigação no terreno nos países onde decorreram as coisas, é necessário uma gramática mais actualizada do que aquela que o Coronel Valdez dos Santos fez nos anos 60 e mais um dicionário escrito por especilistas como o do Antigo Egipto. Porque a Assíria não é o país dos índividuos sanguinários de que invadiram israel e que destruiram tudo, não. A Asssiria é um universo a descobrir na área da literatura como deixou o professor Emanuel Bouzon, ou o orientalista português José Nunes Carreira com o seu livro As literaturas na Mesopotâmia. Ou caso do dominicano Francolino Gonçalves que há largos anos estuda estas e outras matérias na Ècole Française e Biblique de Jerusalem. Depois muito daquilo que Hollywood nos traz nem sempre corre pela verdade como a história de Estigamta, embora não seja a área a que nos referimos ns diga tudo e dá erros. Ou então viremo-nos para o Exorcista I e II onde lá está o Demónio Pazzu a seduzir a rapariguinha e fazê-la insultar o padre descrente. Mas há que afirmar essa descrença num outro sentido naquele a que faz há vários anos trazer a Portugal especilistas como o assiriólogo espanhol Fenellóz, o francês Jean Claude Margueron ou ainda nas comemorações dos 10 anos do Instituto Oriental trouxeram o italiano Mario Liverani. Só esperamos que Semiramis a mítica raínha consiga seduzir de vez os portugueses nas suas expedições e os faça rejubilar de espanto perante as histórias que tem para contar. Também esperamos que depois de todos os acontecimentos que se passaram façam as novas gerações olhar para a Bíblia e a História Antiga como forma de estudar do seu tempo, pois há muito mais para lá do jardim do Èden ou das páginas frágeis de uma história que se é contada quase nos tempos da nossa infância. Ou seja da Catquese. Esperemos que as imagens do deserto das rotas caravaneiras levem os jovens a imaginar mil aventuras de histórias milenares de suspense e tirar a respiração , porque sonho todos os dias com a civilização assíria quando observo os céus e me recordo dos famosos cientistas da Babilónia. Para isso meus senhores é necessário acertar os relógios e ir ao encontro de nuestros hermanos.
“Só a Mesopotâmia é que não tem “para prafrasear uma letra de Adriana Calcanhoto numa das suas músicas. Este trocadilho tem muito que se lhe diga. E isto porquê? Todos os anos no Brasil vemos novos orientalistas da área da Assiriologia, todos eles nascidos da orientação do saudoso Professor Doutor Emanuel Bouzon . São os casos da Professora Doutora Katia Maria Paim Pozzer (professora da Universidade Luterana do Brasil (ULBRa) fez o seu doutoramento em Paris (nos meados dos anos 90) publicou a sua tese em francês em 2003 (Les arquives privées de mrachands à Larsa pendant la duxiéme moité du régne de Rim- Sin), ou ainda Marcelo Rede da Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro que defendeu a sua tese em 2004 (L´apropriation domestique de l´espace à Larsa – la trajetoire de la famille sanum) publicaram cada um deles um artigo na revista Cadmo 16 (2006) o que demonstra que a jovem assiriologia brasileira está de boa saúde e recomenda-se , basta ver os curriculus destes investigadores e as teses que orientam e as obras publicadas não deixam ninguém indiferentes. Este é um dos muitos casos que o Brasil em alguns aspectos não é atrasado como muitos julgam. E o verdadeiro impulsionador desta revitalização da história antiga foi o professor Emanuel Bouzon. Graças a ele algumas destas pessoas que relatei anteriormente seguiram-no como um mestre. O professor brasileiro não era um investigador qualquer e no ano de 2006 iria ser homenageado em Monster. A assiriologia ficou mais pobre. Basta ler as palavras do professor António Ramos dos Santos (Cadmo 16, pp 309-310) já que ele foi o seu orientador de Doutoramento que resumiremos à frente. Emanuel Bouzon foi para aqueles que confraternizaram com ele um exemplo de sabedoria e que se pode fazer investigação num país onde está a alguns passos atrasado ao nosso. Mas nem é bem assim ele (Emanuel Bouzon ) foi professor visitante na faculdade de Letras da Universiade de Lisboa onde orientou o primeiro doutoramento em Assioriologia: O sector privado na economia da Babilónia Recente. Origem e transmissão de riqueza “ do professor António Ramos dos Santos. A área de especialização centra-se dentro da história económica, na história do direito, na transmissão de influências de aalgumas famílias de arquivos estudados de descendentes de Nur- Sin e Ea – Iluta- bâni. Aqui estavam o modelo empresarial da época e aposição social já que a propriedade fundiária se centrava nos grandes organismos económicos. Ora, esta defesa passou-se à quase nove anos. Alguns anos depois foi a vez da Doutora Maria de Lurdes Horta da Palma com a tese: Tiglat- Pileser I e o seu tempo. A guerra, as leis e a ideologia. Contributos para a sua análise. Também foi esse orientalista brasileiro que arguiu a tese e diz que quem assitiu com distinção e louvor. A autora que fizera uma tese de mestrado sobre a ideologia real assíria baseada não só nas insrições, como na propaganda régia centralizada na imagem do rei e naquilo que ele devia ser. A tese foi publicada em 2001 pela Patrimónia e espera-se que este ano se publique a tese de Doutoramento. Como a autora bem afirmou nas páginas da tese “que aquele projecto foi o culminor de um caminho que se iniciou na licenciatura , projectou-se no mestrado. Para quem é professor do ensino secundário como a Maria de Lurdes Horta da Palma percorrer as escassas obras que existem no nosso país, encomendar livros pela internet, livrarias estrangeiras que demoram e nos fazem desperarar, ou ainda mais em casos extremos quando não há possibilidade de adquirir os livros raros a que o comum dos mortais nos olham como aves raras e nos perguntam “Mas para que é que isso serve?
Bom, para ficar na prateleira é que não serve, poderíamos dizer mas dá para contribuir para uma ciência que tem muito a haver com a nossa sociedade e que herdamos muitas coisas. As horas, os dias, algumas festas, a literatura e nalguns aspectos quem tem o olhar mais atento consegue ver alguma das peças numa obra de ficção menor como as novelas em que uma deusa suméria é alvo de cobiça por parte e uma organização oculta (Sete Pecados , Rede Golbo de Televisão ) já que a peça é herdada pela filha de arqueólogo (Priscilla Fantini) . Mas tirando isto e voltando ao cerne da nossa questão esta tese abarca a importância das fontes, a investigação reltiva a este monarca e ainda estão ligadas as leis , o espaço e o tempo. Tudo isto é muito importante na investigação histórica centrarmo-nos nas ideias de um tempo e num objectivo e nunca com os olhos e os valores de hoje. Que o seu trabalho dê frutos! Bem haja Doutora Maria de Lurdes quando li e reli a sua tese para o meu trabalho de fim de curso sobre o baixo relevo na Universidade Lusíada. O poder real, a mensagem religiosa , os conflitos internacionais sempre foram uma constante neste continente .Que o diga o professor Doutor Fancisco Caramelo que fez o mestrado sobre o profeta Jeremias. Mensagem Política de Jeremias na crise de 609-587 ac. Assim se chama a famosa tese e se centra nos conflitos desse ano fatídico de 587. Milhares de anos depois ouvimos uma espécie de requiem quase idêntico quando o Iraque desapareceu e grande parte das suas obras primas desapareceram num passe de mágica. Júlia Navarro jornalista publicou uma novela de suspense com este tema o do negócio da arte. Uma assirióloga iraquiana descobre uma tábua de argila que dá azo à história. No entanto terá sérias dificuldades a que os seus colegas nesse congresso se sintam sensibilizados ou porque a falta de provas do local seja também uma atenuante, dizem-lhe os colegas do livro “Histórias de infância não provam absoluatemente nada“. Para centrar novamente os leitores nestas andanças da assirologia também está ligada a outras áreas como a das religiões e a escolha da tese de Doutoramnto do Professor Francisco Caramelo se centre em duas regiões: A Linguagem profética Política em Mari e Assíria (publicada em 2003 pela Patrimónia editora que já havia publicado a sua tese de mestrado em 1997). Neste campo são analisados os textos proféticos dos dois países e analisados também os sonhos, analisa-se a figura do profeta, a sua actuação e não só digamos que como o autor diz: Tudo isto é uma gota no Oceano. Hoje orienta algumas teses dentro da sua área de especialização e esperamos que dêem os seus frutos. Algumas delas estão em curso e são publicadas para artigo de revistas como o caso da deusa Isthar .
Outro caso de mérito é o do mestre Pedro Malheiro a quem devo em parte ou se não quase toda a sua inestimável ajuda no longíquo ano de 2000 a que partilhamos ideias , me deu conselhos a nível de investigação e aprendi muita coisa a nível de Assiriologia. O seu gosto pela área levou-me a ver esta área com outro olhar, a ele devo indicações de obras inexistentes ,artigos e temas de investigação palmilhados quase a nível dectectivesco. Pedro Malheiro defendeu uma tese intitulada: Guerra e Historiografia nas inscrições Egípcias e Assírias. Estuda as inscrições standart de vários reis assírios do período neo–assírio, descreve as cenas de luta como verdadeiro historiador de arte. O que não é para menos Pedro Malheiro é licenciado em História de Arte pela Faculdade Letras de Lisboa. Depois de analisar quer o universo egípcio e assírio. O que no primeiro caso analisa não só os episódios da batalha de Kadesh, a invasão dos povos do mar. O próprio autor diz que eve de extrair a parte da Hititologia, ou seja iria analisar a documentação de hatusa em cuneiforme manda escrever pelo monarca Hatuslis III. No entanto deve-se dizer que o autor prepara a sua tese de Doutoramento na área da Egiptologia sobre o tema da estatuária régia das III e VI dinastias. Boa sorte Pedro!
Estes são alguns casos de sucesso dentro da jovem assiriologia portuguesa. Mas não basta isto, há que haver equipas de investigação no terreno nos países onde decorreram as coisas, é necessário uma gramática mais actualizada do que aquela que o Coronel Valdez dos Santos fez nos anos 60 e mais um dicionário escrito por especilistas como o do Antigo Egipto. Porque a Assíria não é o país dos índividuos sanguinários de que invadiram israel e que destruiram tudo, não. A Asssiria é um universo a descobrir na área da literatura como deixou o professor Emanuel Bouzon, ou o orientalista português José Nunes Carreira com o seu livro As literaturas na Mesopotâmia. Ou caso do dominicano Francolino Gonçalves que há largos anos estuda estas e outras matérias na Ècole Française e Biblique de Jerusalem. Depois muito daquilo que Hollywood nos traz nem sempre corre pela verdade como a história de Estigamta, embora não seja a área a que nos referimos ns diga tudo e dá erros. Ou então viremo-nos para o Exorcista I e II onde lá está o Demónio Pazzu a seduzir a rapariguinha e fazê-la insultar o padre descrente. Mas há que afirmar essa descrença num outro sentido naquele a que faz há vários anos trazer a Portugal especilistas como o assiriólogo espanhol Fenellóz, o francês Jean Claude Margueron ou ainda nas comemorações dos 10 anos do Instituto Oriental trouxeram o italiano Mario Liverani. Só esperamos que Semiramis a mítica raínha consiga seduzir de vez os portugueses nas suas expedições e os faça rejubilar de espanto perante as histórias que tem para contar. Também esperamos que depois de todos os acontecimentos que se passaram façam as novas gerações olhar para a Bíblia e a História Antiga como forma de estudar do seu tempo, pois há muito mais para lá do jardim do Èden ou das páginas frágeis de uma história que se é contada quase nos tempos da nossa infância. Ou seja da Catquese. Esperemos que as imagens do deserto das rotas caravaneiras levem os jovens a imaginar mil aventuras de histórias milenares de suspense e tirar a respiração , porque sonho todos os dias com a civilização assíria quando observo os céus e me recordo dos famosos cientistas da Babilónia. Para isso meus senhores é necessário acertar os relógios e ir ao encontro de nuestros hermanos.
Etiquetas: Barcelona, Congresso Internacional de Assiriologia
2 Comments:
At 10:26 da tarde, Amanhecer em Münster said…
Senhores,
gostei muito do artigo escrito. Meu nome é Andréa Rodrigues e fui aluna do Prof. Bouzon. Agora escrevo minha tese doutoral em Münster. Tive acesso ao conteúdo do Blog por curiosidade, desejando saber como anda a assiriologia em Portugal, o acesso as fontes ou bibliografia em lingua portuguesa. Gostaria de manter contato com os senhores, para trocar informacoes e mesmo para enriquecer a discussao em lingua portuguesa.
Meu email é andbosa@yahoo.com.br
Abracos
At 1:36 da manhã, Luís Norberto Lourenço said…
Cara Andréa Rodrigues,
Agradeço o seu comentário.
Será mais com o meu colega e amigo António Carlos Almeida que irá trocar opiniões, ele é um apaixonado pelo Antigo Egipto, Assíria e afins!
Bom trabalho na Alemanha,
Luís Norberto Lourenço
Enviar um comentário
<< Home