SANTA MUERTE CAP.11 II TEMPORADA
Dona Courgette flutuava entre as folhas
das árvores suspensa pelos cabelos. A árvore olhava-a. Não conseguia reconhecer
quem era pessoa que a cortara, a deixar cair sobre um pacote de rebuçados de
Doutor Bayar. Na época a missionária sofrera de uma estranha doença que a
deixara a ela e ao ilustrador com estranhos delírios. Ela transformara-se numa
árvore cheia de ramos e ele num cão. Afinal onde estava a famosa barata zombie?
Naqueles olhos verdes haviam dúvidas quem seria o possível candidato ao Anjo da
Morte. Possíveis vigaristas dizia Marto na sua ânsia de desmascarar a falsa
Santa Muerte. No pensamento da jovem árvore encantada haviam três candidatos
Courgette, O DJ e o mosquito adolescente. Porquê? Essa era opinião de Letícia
de Ormuz uma jovem intelectual e recém formada criminalista que estava na casa
de Dona benta que lera os bilhetes.
- Não fora ao acaso que se deram estas
mortes, meus queridos...
Emília apareceu querendo tomar parte da
pesquisa. A investigadora olhou-a e disse :
- Minha querida você fará a parte
intelectual do trabalho. Escreverá sob pseudónimo! Assim não terá o assassino
atrás de si!
Visconde olhou-a estupefacto:
- Doutora, ela nem sabe distinguir um B
dum P...
- Não se preocupe, quanto mais cabeças
pensarem melhor, ela tem imaginação quanto baste, apesar de ser
"inverosímele."como ela mesma diz... Os autores desta história não
conseguem agarrar na assassina... não sabem porque é que um porco e um veado
são mortos... a não ser para serem comidos...
- Não acham que o Doutor Bruno nos
poderia dar uma explicação? -perguntou D. Benta.
- Aliás, foi ele que escreveu a
Psicologia do Conto de Fadas...
-Uma pergunta minha senhora... porquê é
que surgem dois livros "A Sucessora" e "A Rebecca"?
Central Globo de Produções
Numa das salas Nody convoca uma reunião
de emergência. Nela está presente Ursa Teresa.
- Teresa, ninguém sabe que estás aqui?
-pergunta o boneco.
- Não, nem a Doutorainda. Ela nem sabe
que anda a fazer tudo isto, quem inventou a história da barata Zombie, as
mortes. Quando tirei os poderes à jocaré maluca, foi muito fácil levei-a a um
salão de beleza, matei a mãe bombeira e a partir daí apoderei-me dos poderes
dela. Depois contratei aquela piranha da Carochinha que queria dinheiro para
fazer uma peça de teatro e dei-lhe o papel de vilã. Acho que foi um glope de
mestre ter morto aquele membro do juri inglês do prémio do policial histórico e
dar a entender que foi aquele médico legista Dexter... portanto, temos que
matar o Saci...
- Como é que vai acontecer isso?
- Ele morre e transforma-se em cogumelos
venenosos, assim o plano fica completo. Todos eles morrem sem descobrirem quem
é o verdadeiro culpado.
Escondido na sala o mosquito adolescente
ouve toda a conversa. Aflito suspira, quando as calças começam novamente a
descer.
- Meu Deus , estou a ouvir qualquer
coisa, diz Ursa Teresa.
- Santa Muerte está a dar a volta à
cabeça, Teresa, diz o boneco.
- Não, não! Eu tenho a certeza...
Naquele momento começam os dois à procura do invsasor...
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