SANTA MUERTE II TEMPORADA CAP.02
Mrs Dolloway olhou em volta viu um manto
púrpura diante dos seus cabelos e uma bela jovem.
- Mamã! Como estás?
- Quem és tu? -perguntou a professora.
- Sou a Santa, tenho esperado por ti. Tu
és a vidente, aquela que via lutar pela destruição da Senhora! Ela vai
matar-nos a todos. Vivos e mortos estão todos nio mesmo patamar para começar
vai trazer uma discoteca chamada 31 de Outubro no lugar onde a Barata Zombie
apareceu, mas nós teremos que dizer à polícia que nos atacou e vai continuar a
matar, porque a morte inspira a Carochinha, só que ela ainda não se
apercebeu...
- Quem te contou isso tudo? -perguntou a
professora de inglês.
- Mrs de Winter, lembras-te da Rebecca?
Pois bem ela é a nossa árvore. Em breve nos seremos uma parte desta floresta.
Teremos que colocar alguém nosso a trabalhar e a partilhar os nossos planos com
a polícia...
- Quem é? A Polícia?
- A boneca e o médico legista...
- Que rica dupla.. quem mais faz a investigação?
-perguntou Mrs Dolloway.
-Um casal de crocodilos e uma toupeira
cega alcóolica ...-responderam Carolina Nabuco e Daphne Du Murier.
_Excelente! Isso é o que nós precisamos
mesmo, de banda desenhada, serial -killer com problemas e uma boneca de trapos...
- Ai Jesus...
Naquele instante um jovem de rasta
surgiu. Fumava um cigarro nostágico recordando os tempos negros das suas
necessidades e da forma como vira a Outra Senhora. Agora vestia-se à moda,
trazia também um skate. Usava umas correntes, uns suspensórios e uma t-shirt
justa.
- O que é isto? -perguntaram as
professoras de inglês.
- É realismo mágico teeneager com laivos
de policial, disse Carolina Nabuco. Temos que modernizar os santos, ele terá
que ser o DJ de serviço. Trabalhará conosco e assim deveremos dar as notícias a
São Pedro...
- Como é que é?
- Amiguinhas, nunca leram a Chave do
tamanho de Monteiro Lobato? -perguntou a escritora brasileira.
- Não, então proponho-vos isso. É da
maneira que vamos comunicar com o Altíssimo...
- Cruzes canhoto, beatices não!-disseram
as escritoras inglesas.
- Não, nada disso. Se queremos salvar os
outros temos que nos adiantar ao assassino e preprar-lhe uma armadilha...
-Quem está comigo? -perguntou a
escritora brasileira.
Pouco depois todas fizeram um pacto de aliança. DJ Marto seria o informante
delas e da polícia... Meu Deus, seria isto um verdadeiro romance policial?
Agora até tinham mortos e vivos a colaborarem... Era possível? Ou chamar-se -ia
um policial com realismo mágico?
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