Iniciativa tertuliana sobre sonhos é notícia
Transcrevemos integralmente a notícia publicada no sítio
http://www.pnetliteratura.pt:
História: Como se sonha hoje e como sonhavam os antigos egípcios - palestra
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História: Como se sonha hoje e como sonhavam os antigos egípcios - palestra
03-02-2009 11:06:55
Lisboa, 03 Fev (Lusa) - A interpretação actual dos sonhos e como a faziam os antigos egípcios, que a tornavam num mecanismo de poder, é o tema com que a Casa Comum das Tertúlias retoma as suas iniciativas, sábado, em Castelo Branco.
Luís Norberto Lourenço, director do Tertuliando, fanzine da Casa Comum das Tertúlias, modera o debate que se realiza pelas 16:00 no Hotel Rainha D. Amélia, e que reúne o psicólogo clínico João Balrôa e o historiador António Almeida.
Em declarações à Lusa, Luís Lourenço afirmou que com este debate "se pretende relançar as tertúlias e outras iniciativas de forma sistemática, depois de uma paragem de cerca de um ano".
A Casa Comum das Tertúlias realizou já cerca de 140 tertúlias, segundo dados de Luís Lourenço, não só em Castelo Branco, como em Vila Velha de Ródão, Penamacor e Portalegre.
A proposta do debate de sábado, explicou Lourenço, é "saber como hoje nós interpretamos os sonhos e ter o contraponto com uma das antigas civilizações, a egípcia".
O historiador António Almeida afirmou que "os egípcios davam grande importância à interpretação dos sonhos, havendo quem os 'provocasse' para ter resposta às suas preocupações".
Segundo o historiador, os antigos egípcios pediam aos deuses para que, através dos sonhos, descortinassem a solução para o seu problema. Desta forma "afirma-se que provocam ou induzem o sonho, pois acreditam que o que sonharem será por intervenção divina e uma resposta às suas inquietações".
"A interpretação dos sonhos desempenhava um papel de tal forma importante que havia sacerdotes especializados nessa tarefa, e quem conquistasse importantes postos, designadamente junto do faraó, por ter essa função", explicou.
O historiador referiu por exemplo o episódio bíblico de José do Egipto que através da interpretação de um sonho preveniu o Faraó de que iria existir um período de deficitário em cerais, levando a que o soberano ordenasse o armazenamento nos celeiros régios em tempos de abundância, para evitar fomes nos maus anos agrícolas que viriam.
António Almeida, licenciado em História, tem apresentado várias conferências sobre o quotidiano das civilizações pré-clássicas (Mesopotâmia, Assíria e Egipto).
João Balrôa é licenciado em Psicologia, na área clínica, tem desenvolvido a sua actividade nas áreas de formação e de consulta, é coordenador da Comunidade Terapêutica Reencontro, entre outras actividades. Tem publicado com regularidade em revistas da especialidade.
NL.
Lusa/Fim
Lisboa, 03 Fev (Lusa) - A interpretação actual dos sonhos e como a faziam os antigos egípcios, que a tornavam num mecanismo de poder, é o tema com que a Casa Comum das Tertúlias retoma as suas iniciativas, sábado, em Castelo Branco.
Luís Norberto Lourenço, director do Tertuliando, fanzine da Casa Comum das Tertúlias, modera o debate que se realiza pelas 16:00 no Hotel Rainha D. Amélia, e que reúne o psicólogo clínico João Balrôa e o historiador António Almeida.
Em declarações à Lusa, Luís Lourenço afirmou que com este debate "se pretende relançar as tertúlias e outras iniciativas de forma sistemática, depois de uma paragem de cerca de um ano".
A Casa Comum das Tertúlias realizou já cerca de 140 tertúlias, segundo dados de Luís Lourenço, não só em Castelo Branco, como em Vila Velha de Ródão, Penamacor e Portalegre.
A proposta do debate de sábado, explicou Lourenço, é "saber como hoje nós interpretamos os sonhos e ter o contraponto com uma das antigas civilizações, a egípcia".
O historiador António Almeida afirmou que "os egípcios davam grande importância à interpretação dos sonhos, havendo quem os 'provocasse' para ter resposta às suas preocupações".
Segundo o historiador, os antigos egípcios pediam aos deuses para que, através dos sonhos, descortinassem a solução para o seu problema. Desta forma "afirma-se que provocam ou induzem o sonho, pois acreditam que o que sonharem será por intervenção divina e uma resposta às suas inquietações".
"A interpretação dos sonhos desempenhava um papel de tal forma importante que havia sacerdotes especializados nessa tarefa, e quem conquistasse importantes postos, designadamente junto do faraó, por ter essa função", explicou.
O historiador referiu por exemplo o episódio bíblico de José do Egipto que através da interpretação de um sonho preveniu o Faraó de que iria existir um período de deficitário em cerais, levando a que o soberano ordenasse o armazenamento nos celeiros régios em tempos de abundância, para evitar fomes nos maus anos agrícolas que viriam.
António Almeida, licenciado em História, tem apresentado várias conferências sobre o quotidiano das civilizações pré-clássicas (Mesopotâmia, Assíria e Egipto).
João Balrôa é licenciado em Psicologia, na área clínica, tem desenvolvido a sua actividade nas áreas de formação e de consulta, é coordenador da Comunidade Terapêutica Reencontro, entre outras actividades. Tem publicado com regularidade em revistas da especialidade.
NL.
Lusa/Fim
Etiquetas: António Carlos Almeida, Casa Comum das Tertúlias, Castelo Branco, João Balrôa, Sonhos, Tertúlia
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