Mater*
Como a água do tanque e os húmidos silêncios
de ontem
como a luz que ninguém viu cair
nos espelhos de assombro
como a torre distante para onde se dirigem as aves
em cada entardecer
Obscuramente te nomeio num grito
obsceno que interminavelmente ecoa
através do labirinto da minha mortalidade
Não te direi pura e ferida de uma ânsia
sem fim de carícias
nem tão pouco obrigarei minha língua a sofrer
nas altas escarpas da tua magnimidade
simplesmente cruzarei o umbral da casa
destruída
para me confundir com os fantasmas
de um tempo mais genuíno
e voltarei a chamar-te com o receio
infundado da criança
que imagina o mundo eterno e repleto de perigos
*Por: Carlos Xama
Nota:
Poema enviado por um poeta tertuliano, Carlos Xama é o seu pseudónimo.
de ontem
como a luz que ninguém viu cair
nos espelhos de assombro
como a torre distante para onde se dirigem as aves
em cada entardecer
Obscuramente te nomeio num grito
obsceno que interminavelmente ecoa
através do labirinto da minha mortalidade
Não te direi pura e ferida de uma ânsia
sem fim de carícias
nem tão pouco obrigarei minha língua a sofrer
nas altas escarpas da tua magnimidade
simplesmente cruzarei o umbral da casa
destruída
para me confundir com os fantasmas
de um tempo mais genuíno
e voltarei a chamar-te com o receio
infundado da criança
que imagina o mundo eterno e repleto de perigos
*Por: Carlos Xama
Nota:
Poema enviado por um poeta tertuliano, Carlos Xama é o seu pseudónimo.
Etiquetas: Carlos Xama, Poesia
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