fanzine Tertuliando (On-line)

Este "blog" é a versão "on-line" da fanzine "Tertuliando", publicada pela Casa Comum das Tertúlias. Aqui serão publicados: artigos de opinião, as conclusões/reflexões das nossas actividades: tertúlias, exposições, concertos, declamação de poesia, comunidades de leitores, cursos livres, apresentação de livros, de revistas, de fanzines... Fundador e Director: Luís Norberto Lourenço. Local: Castelo Branco. Desde 5 de Outubro de 2005. ISSN: 1646-7922 (versão impressa)

quarta-feira, julho 12, 2006

Notícia sobre Isabel Agos na CCT

"Diário XXI" (Cultura), 12/07/2006:

Duas obras poéticas lançadas em Castelo Branco*

Quarta-Feira, 12 de Julho de 2006

Publicadas pela Papiro Editora


Isabel Agos (pseudónimo), nasceu em Lisboa, em 21 de Setembro de 1970, mas as origens da sua família permitiram-lhe manter sempre relações próximas com a Beira Interior. Em Castelo Branco lançou “Quase e Poemas” e “Kupapata dos Sentidos”

“Quase e Poemas” e “Kupapata dos Sentidos” são os títulos das obras da autoria de Isabel Agos e com edição da Papiro Editora - de cujo grupo editorial (Folio Edições) o Diário XXI também faz parte -, lançadas no sábado, no Cybercentro de Castelo Branco.
A poetisa, com raízes na Beira Baixa, lançou estes livros na Casa Fernando Pessoa, em Lisboa, no final de Junho, sendo agora apresentados por Lopes Marcelo, natural de Aranhas, Penamacor, e autor de diversas publicações regionais sob a forma de poesia, economia ou política.
“Para mim foi um privilégio este encontro com estes livros e esta escrita”, destacou Lopes Marcelo, considerando que os poetas são pessoas cujo olhar é o aspecto fundamental. “São o elo de ligação com o mundo, sem partir de si próprios, mas sim dos outros e do universo”. “Partilham os olhares através das palavras. Assim surge o artista, o operário da escrita. A luz do olhar desta poetisa torna cada poema uma casa aberta de sentimentos e emoções, habitada por uma mobília intemporal, já que as palavras são fiéis depositárias, cristais de afecto, silenciosamente disponíveis para os olhares dos leitores”.

RETRATOS POÉTICOS EM DOIS LIVROS
Isabel Lago, descreve que em “Quase Poemas”, “os textos estão quase poemas, arrumados e alinhados. Baseando-me no quase, segue-se um novo curso quase só deles e estão em rota de colisão com outros acasos de vida, já quase desligados de mim”.
No que toca à obra “Kupapata dos Sentidos”, a autora lembra que os textos foram escritos durante a sua estadia de alguns meses em Angola, no ano de 2003, onde cumpria uma missão de serviço. O Kupapata é uma espécia de “táxi” que existe na região de Lobito-Benguela. “Não o encontrei na zona de Luanda. É uma espécie de motorizada de baixa cilindrada em que o passageiro vai à ‘pendura’ até ao seu destino”.
Isabel Agos (pseudónimo), nasceu em Lisboa, em 21 de Setembro de 1970, mas as origens da sua família permitiram-lhe manter sempre relações próximas com a Beira Interior.

*Por: José Manuel Alves

Nota:

A organização do evento foi da Casa Comum das Tertúlias, mas esse facto foi omitido...