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segunda-feira, agosto 06, 2018

Mário Henriques Leiria e os seus gins tónicos...





Um dos  autores portugueses  que mais admiro  é sem dúvida  Mário Henrique Leiria pela sua  capacidade irreal de  descararerizar as coisas , a ficção , as quadras , nomeadamente a Natalícia , homem de  um extraordinário sentido de  humor fez-me olhar para ele não só como ser pensante , autor consagrado , mas detentor de uma  personalidade  curiosa  que me  levou a  fazer um pequeno trabalho sobre ele   em 2011. Antes disso  já havíamos sido  apresentados   em 2003 através de  gins  tónicos  literários  envolvidos num desenvolvo humor sarcástico  que me  levou a  procurar a escrever  sobre ele e ao mesmo tempo uma espécie de  folhetim humoristico , através de   fábulas policiais  como Santa Muerte  que há algum tempo está  inactiva , e  a Carrapeta . Descrever a sua  capacidade de análise sobre o Portugal de Marcelo Caetano  onde a  ficção científica  passa a ser  as  entradas  nos centros de saúde onde os seres de outro planeta chegam  a  Portugal em excursões   com propósitos de  procurar centros de saúde .   Estes  viajantes do espaço , são seres   incomuns convertidos  em nomes de   naves espaciais .   De uma certa   forma  fui encontrar  terreno virgem para investigação como a maioria  da história portuguesa  , no qual  só se estuda  o que se convém por senhores e senhoras  clandestinamente   desformados  pelo mesmo lema   Portugal , Portugal  A historiografia  contemporânea   não passa apenas de ser uma    espécie de padaria portuguesa  com a massa  mal cozida  e  que por fim a loiça e a  roupa são lavadas sempre pela mesma   firma.

 Mário Henrique  Leiria havia de lhes servir um gin tónico e ler-lhes a história de  Makerel que  persegue uma   bola  de berlim e destrói a extinta pastelaria Suiça , ou ainda  apresentar  aquele jovem que  haveria  de  ser  funcionário da PVDE  que levaria  o pai ao  hospital ,  gostaríamos de nos encontrar novamente   com ele , e  com outros autores que  redefiniram o  humor em  Portugal e não só ... o humor  é de   certa forma  muito mal amado  pelas pessoas , pois acreditam que fazer piadas é escancarar uma série de arrotos , tons brejeiros  e  formas complementares da  Paula Bobone , ou outros  seres   irreais à sociedade .  Pois   brinquemos com todos  eles  , e com  outras figuras  que possam ser  análise  e laboratório do nosso  infortúnio .  O que para uns  é azar , outros é felicidade .... se assim  é poderemos  servir doses exemplares  de  pequena cicuta onde se  possa suicidar os maiores  sustos da  nossa  sociedade incrédula e previsível ...  aguardamos novas instruções para  uma boa  e breve lição a que Mário Henrique leiria possa  ser  homenageado de  forma  autêntica através de  Carrapeta  ou de Um Monteiro Lobato que  viaje  à Mesopotâmia  com sabor  luso brasileiro ...

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