Depois de termos anunciado o regresso do projecto de Sherazade propomos uma história banal.
O folhetim não necessita de ter uma escrita delirante, maravilhosa ,nem original, não, nada disso. Tem que ser uma história que aproxime todos. É isso que se define pelo género popular, foi isso que António Munõz Molina fez à alguns atrás com O mistério da Cripta ,publicado em português pela extinta Editorial Notícias ou ainda Eduardo Mendonza com a Verdade do Caso Savolta nas letras de Espanha nas Publicações Dom Quixote. Há dois anos atrás frequentei um curso de Literatura Espanhola e Francesa na Faculdade de Letras de Lisboa coordenado pelas Professoras Fátima Mornas e Cristina Ribeiro. Neste curso falou -se deste género folhetinesco com laivos fantásticos cheios de casas assombradas. Noutros países vários autores renovaram este género através dos jornais e mais recentemente pela internet, recriando em cada capítulo tensões capítulo após capítulo. O policial dizem a maioria dos escritores não é um género menor, mas sim, pura e simplesmente um mostrador clínico da sociedade. Como é que conseguimos descortinar uma sociedade se não for através da literatura? Como é que se pode analisar a sociedade se não for através dos costumes e olhar a biografia de um escritor? Muitos livros que li, outros que ouvi comentar nestes últimos anos trouxeram-me a esperança de recriar este mesmo género. Por isso, ousemos sonhar queremos o folhetim de volta. Façam-no e criem um grupo deste género destes no Facebook. Têm coragem? Cá vos esperamos...
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