A actual literatura brasileira consegue surpreender-me sempre . Não é por acaso que já vos falei dos meus autores favoritos, e em especial uma jovem escritora Adriana Lisboa . Falo-vos é claro do seu mais recente romance Azul - Corvo . Um livro de memórias entre diversas personagens , Evangelina , Fernando ( ex-padrasto ) ex- guerrilheiro do Araguaia e um menino salvadorenho de 9anos . Aqui estão presentes três histórias que se cruzam a partir da morte da mãe da protagonista .
Adriana Lisboa não é uma escritora desconhecida do público português . Em Portugal publicou Rakushisha ( ed. Quetzal ) editado em Março de 2009 ,já aqui recenseado à cerca de 3 anos atrás . Vencedora do Prémio Fundação José Saramago em "Sinfonia em Branco ". Descobri Adriana Lisboa através de uma amiga que me emprestou " Um Beijo de Colombina ". Foi uma amizade à primeira vista . Os livros , meus amigos . São como as pessoas também temos empatia ou não , por eles . Há autores que nós até podemos ter um livro que gostemos e depois nos desiludem . Agora a Adriana não , Adriana consegue surpreender-me sempre . E é por isso que hoje vos falo do seu mais recente livro , Azul- Corvo .
Podemos afirmar que a morte, a memória e o passado são temas recorrentes ligando-se com a poesia desde Manuel Bandeira, Basho e a este último que recorre a Marian Moore ao poema " The Fish ". Além destas fases de escrita, Adriana Lisboa escreve sempre num tom musical e consegue descrever a recente história brasileira num tom musical. A metáfora de " azul corvo " poder-se-á comparar aqueles homens da polícia militar que causaram inúmeras feridas e danos nos milhares de militantes e pessoas que viveram estas experiências dolorosas .
Outro aspecto interessante neste livro é o lado autobiografico da autora e o uso da sua área de especialização, a literatura comparada. Desde um Beijo de Colombina que a morte é a personagem principal liga pessoas, memórias e antes de tudo poesia. A poesia dos mortos que entra em contacto com os vivos. Digam o que disserem este é um livro a não perder. Na opinião da autora uma espécie de autobiografia, mas também se escreve como pode. Mas se alguém escreve como pode, poderíamos aconselhar este livro a alguns escritores portugueses onde escrever um bom livro não é necessário escrever em palavras gravadas a ouro e romances tipo tese período anterior a Bolonha. Esperamos a sua edição em Português. Mais uma vez só possoagradecer a Adriana a sua escrita simples e melódica e o encanto que se renova cada livro seu.
Adriana Lisboa não é uma escritora desconhecida do público português . Em Portugal publicou Rakushisha ( ed. Quetzal ) editado em Março de 2009 ,já aqui recenseado à cerca de 3 anos atrás . Vencedora do Prémio Fundação José Saramago em "Sinfonia em Branco ". Descobri Adriana Lisboa através de uma amiga que me emprestou " Um Beijo de Colombina ". Foi uma amizade à primeira vista . Os livros , meus amigos . São como as pessoas também temos empatia ou não , por eles . Há autores que nós até podemos ter um livro que gostemos e depois nos desiludem . Agora a Adriana não , Adriana consegue surpreender-me sempre . E é por isso que hoje vos falo do seu mais recente livro , Azul- Corvo .
Podemos afirmar que a morte, a memória e o passado são temas recorrentes ligando-se com a poesia desde Manuel Bandeira, Basho e a este último que recorre a Marian Moore ao poema " The Fish ". Além destas fases de escrita, Adriana Lisboa escreve sempre num tom musical e consegue descrever a recente história brasileira num tom musical. A metáfora de " azul corvo " poder-se-á comparar aqueles homens da polícia militar que causaram inúmeras feridas e danos nos milhares de militantes e pessoas que viveram estas experiências dolorosas .
Outro aspecto interessante neste livro é o lado autobiografico da autora e o uso da sua área de especialização, a literatura comparada. Desde um Beijo de Colombina que a morte é a personagem principal liga pessoas, memórias e antes de tudo poesia. A poesia dos mortos que entra em contacto com os vivos. Digam o que disserem este é um livro a não perder. Na opinião da autora uma espécie de autobiografia, mas também se escreve como pode. Mas se alguém escreve como pode, poderíamos aconselhar este livro a alguns escritores portugueses onde escrever um bom livro não é necessário escrever em palavras gravadas a ouro e romances tipo tese período anterior a Bolonha. Esperamos a sua edição em Português. Mais uma vez só possoagradecer a Adriana a sua escrita simples e melódica e o encanto que se renova cada livro seu.
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